Na avaliação dos
primeiros 100 dias de administração, 63,9% afirmam que resultado é melhor que
anterior
Pesquisa divulgada pelo Instituto Veritá
aponta que 68,6% dos entrevistados aprovam os primeiros 100 dias do governo de
Rodrigo Rollemberg e que 63,9% já avaliam a nova gestão melhor do que o governo
de Agnelo Queiroz.
O instituto
entrevistou 1.205 pessoas, com idade a partir de 16 anos, entre os dias 9
e 11 de abril em todo o Distrito Federal. A pesquisa tem margem de erro de 3%
para cima ou para baixo.
O
secretário-chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, comemora o resultado da pesquisa,
apesar de reconhecer que ainda é cedo para apresentar resultados.
Compreensão
“Achei uma
avaliação muito positiva. Mostra que a população entende as dificuldades que
temos vivido e que as pessoas estão sendo pacientes”, declara Doyle, que
completa: “A intenção é de melhorar, pois ainda temos problemas grandes”.
O governo de
Rodrigo Rollemberg só deverá apresentar uma avaliação dos primeiros dias de
gestão após o dia 21 de abril - aniversário de Brasília -, próximo aos 120
dias.
“Ainda não
temos uma avaliação global, mas é um período curto para grandes realizações.
Acredito que o que temos para mostrar é mais o estilo do que resultados, com
mais diálogo e transparência”, avalia Hélio Doyle.
Expectativas
O Instituto
Veritá também questionou os entrevistados sobre as expectativas sobre o governo
para os próximos anos. Apesar da crise financeira vivida pelo governo nos
primeiros dias de gestão de Rollemberg, resultado de dívidas herdadas da gestão
passada, 55% dos entrevistados acreditam que ela será boa e 14% ótima.
Quando
perguntados se o governo de Rollemberg será melhor do que os quatro anos
de Agnelo Queiroz, 75% dos entrevistados acreditam que será melhor e 19,4% que
será igual ao do antecessor petista.
Como
governar
A maneira
como o governador tem atuado desde sua posse em 1º de janeiro também foi
avaliada. Para 42,5% a maneira como Rodrigo Rollemberg vem conduzindo o
Executivo local é regular, enquanto 22,6% consideram a nova gestão ruim ou
péssima.
A avaliação
do governador Rodrigo Rollemberg também foi aferida no questionário
realizado pelo Instituto Veritá. Entre os 1.205 entrevistados 45,2% apontam
Rollemberg como bom político e 36,2% avaliam que é regular.
Saiba
mais
O
questionário proposto pelo Instituto Veritá foi aplicado apenas a pessoas que
residem no Distrito Federal há pelo menos um ano.
O método de
captação de informações foi por meio eletrônico, com tablets.
Para
comprovar a veracidade das pesquisas realizadas pela equipe da Veritá, 20% das
pessoas que aceitaram ser entrevistadas pelas equipes de campo, foram acionadas
posteriormente por telefone.
A regiões
administrativas com maior número de entrevistados foram Ceilândia e
Taguatinga.
Expectativa
é de melhora no futuro imediato
O secretário-chefe
da Casa Civil, Hélio Doyle, avalia que a situação do Distrito Federal ainda não
é boa, mas acredita que para o restante do governo a situação deva melhorar.
“Ainda não
temos coisas para mostrar por conta das dificuldades que encontramos. Mas, pelo
tamanho dos problemas que temos enfrentado, mesmo a cidade funcionando mal, ela
está funcionando. Pode ser melhor”, afirma Hélio Doyle.
O Instituto
Veritá pediu para que os entrevistados apontassem ainda uma nota de zero a dez
para o governador nos primeiros 100 dias. Para 26,2% dos consultados,
Rollemberg passaria com a média cinco nos primeiros dias de gestão. Outros 11%
dariam zero para o governador contra 5,1% que avaliam com nota dez o início de
governo.
A sensação
de aprovação pessoal do governador, segundo o secretário-Chefe da Casa Civil,
tem sido sentida por Rodrigo Rollemberg nas ruas e em enventos públicos.
Sempre há
um risco
“O
governador fica satisfeito pois sempre que sai tem sido bem recebido pelas
pessoas, seja em eventos públicos ou na Rodoviária do Plano Piloto. Na
formatura dos novos policiais militares ele foi muito aplaudido. Sempre é um
risco, no momento em que vivemos, tomar uma vaia, mas ele foi aplaudido”,
declara Hélio Doyle, que lembra ainda que Rollemberg foi vaiado durante a
Via-Sacra de Planaltina ao ser anunciado entre outros políticos: “Foi algo
tranquilo, não teve tanta força”, minimiza o secretário Hélio Doyle.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília - Suzano
Almeida