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À QUEIMA-ROUPA: Bispo Renato Andrade Deputado distrital (PR) Presidente da CPI do Transporte







Houve alguma tentativa de sabotar a CPI do Transporte Público por parte dos deputados aliados de Agnelo Queiroz e Tadeu Filippelli?
Eles queriam a relatoria da CPI e ameaçaram retirar os nomes apresentados por seus blocos, mas no fim prevaleceu o bom senso. Como queremos conduzir as investigações com isenção, nada melhor do que ter com relator Raimundo Ribeiro, que, além de ser do meio jurídico, vai se pautar pela análise puramente técnica.

Por que criar agora uma CPI para investigar denúncias  sobre irregularidades na licitação dos ônibus?
O clamor da população pela melhoria do transporte público fez com que os 24 deputados assinassem a CPI. O governo anunciou à época que a licitação era para quebrar o monopólio das empresas e melhorar a vida dos usuários do transporte público. A meu ver, o monopólio não foi quebrado, as passagens continuam caras, o transporte público é deficiente, faltam ônibus nas ruas, ainda não há o cumprimento de horários por parte das empresas e o contrato licitado ainda não foi implementado pelo governo em sua totalidade.

Acha que a CPI pode servir como instrumento político contra o PT e o PMDB?
A depender de mim, não, pois não aceitarei partidarizar a CPI. Não haverá perseguições a ninguém, mas ninguém deixará de ser investigado, e caso sejam culpados, tipificaremos a culpa e encaminharemos o resultado ao Ministério Público para apresentar ou não a denúncia.

E o pacote do governo Rollemberg para ampliar a arrecadação?  O governador tem apoio na Câmara Legislativa para aprovar as medidas?
Acho que não. O governo menospreza grande parte dos deputados, não há diálogo. Se a crise continuar, não será por culpa da CLDF, e sim do governo.

Na sua avaliação, qual é o projeto  mais polêmico no pacote de Rollemberg?
A mudança na aposentadoria dos novos servidores, pois deixará de ser paga integralmente em relação ao salário, e o teto a ser estabelecido será igual ao do INSS. Isso deverá atrair a ira dos sindicalistas, pois vai retirar o principal atrativo para aqueles que ingressam no serviço público. Ainda que não atinja os atuais servidores, vai causar muita polêmica.
Por: Ana Maria Campos -  Coluna: “Eixo Capital” – Correio Braziliense 

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