Fachada do Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal (Foto: Lucas Nanini/G1)
Há 24 pastas; todos os representantes serão
ouvidos até esta sexta. Executivo
não sabe quantidade de estruturas que seguirão funcionando.
Para diminuir os
custos da máquina pública e tentar contornar a crise financeira, Rodrigo
Rollemberg estuda reduzir o número de secretarias do governo do Distrito Federal. Há atualmente 24 pastas, e todos os representantes devem
ser ouvidos até esta sexta-feira (4). De acordo com o Executivo, ainda não foi
estabelecida a quantidade de estruturas que devem seguir em funcionamento.
Rollemberg assumiu o
governo estimando um rombo de R$ 6,5 bilhões. Antes mesmo de tomar
posse, ele anunciou que reorganizaria as pastas – até então
havia 31. O GDF tem 119,1 mil servidores públicos na ativa, e o
déficit para pagá-los ao longo do ano foi calculado em R$ 800 milhões.
O
governo não soube dizer se, com um menor número de secretarias, haverá também
corte de cargos comissionados. A crise levou o governo a cogitar parcelar o
pagamento de salários e anunciar a suspensão da conversão em dinheiro da
licências-prêmio.
Além
dissso, no início da semana, a Auto Posto Millenium parou de fornecer
combustível para a frota do Executivo por causa de uma dívida de R$ 2,2
milhões, pendente desde 2014. Julgamentos deixaram de ser realizados por falta
de escolta policial.
Em
meio ao cenário, o então secretário de Fazenda, Leonardo Colombini, pediu
exoneração do cargo no final de agosto. A saída fez com que GDF perdesse mais
um gestor da "linha de frente" dos primeiros meses de governo. Apenas
a secretária de Planejamento, Leany Lemos, permanece no "núcleo
econômico" empossado por Rollemberg em janeiro.
Do G1 DF