Terminou neste fim de semana o prazo para
que as secretarias do Distrito Federal apresentassem propostas para contenção
de gastos e redução de cargos comissionados. O secretário de Gestão
Administrativa e Desburocratização, Alexandre Lopes, destacou os cortes em
Saúde e Educação, que atingiram 20% em custos com cargos comissionados.
Quando assumiu o
Executivo local, o governador Rodrigo Rollemberg apontou um déficit
orçamentário de R$ 6,5 bilhões. O rombo repercutiu no atraso a repasses para
fornecedores e prestadores de serviços. As dificuldades financeiras também
afetaram o pagamento dos 13º salários.
O GDF já definiu
algumas medidas para contornar a crise financeira como o aumento das tarifas de
ônibus e metrô e a suspensão dos reajustes salariais, que têm ocorrido de forma
escalonada desde 2013.
Rollemberg pretende
aumentar impostos, diminuir em 20% gastos com comissionados, cortar oito
secretarias, suspender concursos públicos e reduzir os salários de cargos de
natureza política – incluindo o dele e o do vice.
Com essas medidas,
a economia deverá ser de R$ 1,6 bilhão, segundo o Executivo local. A aplicação
das propostas depende da aprovação da Câmara Legislativa.
Fonte: Brasília 247