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GOVERNO DO DF CORTA SECRETARIAS PARA REDUZIR GASTOS

Na reforma administrativa do governo de Rodrigo Rollemberg, 11 secretarias serão fundidas e reduzidas a cinco. Essa é a segunda redução de pastas feita por Rollemberg este ano; “Essas fusões também têm o propósito de garantir a plena recuperação da capacidade de investimento de Brasília”, disse o governador; ele também pretende cortar cargos em comissão, mas disse que fará a redução dessas despesas gradualmente

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, anunciou ontem (13) o corte de sete secretarias de Estado para reduzir as despesas do Executivo local. Com isso, a estrutura do governo terá 17 secretarias. Na reforma administrativa do governo, 11 secretarias serão fundidas e reduzidas a cinco. Essa é a segunda redução de pastas feita por Rollemberg este ano.
Dentre as secretarias que se fundiram estão a Casa Civil e a secretaria de Relações Institucionais. As secretarias de Educação e Esporte são outras que se tornaram apenas uma. A maior fusão ocorreu entre as secretarias de Trabalho e Empreendedorismo, de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, e de Desenvolvimento Humano e Social. Ao assumir o DF, Rollemberg cortou 14 secretarias.
“Essas fusões também têm o propósito de garantir a plena recuperação da capacidade de investimento de Brasília”, disse o governador, conforme divulgado pela Agência Brasília. Ele também pretende cortar cargos em comissão, mas disse que fará a redução dessas despesas gradualmente.
“Até para evitar o colapso da máquina, vamos promover os cortes de forma paulatina e estamos estudando se o melhor a fazer é cortar os cargos ou reduzir o valor das comissões, para evitar ao máximo demissões”, completou.
De acordo com o governo, o Executivo local gastou 50,8% da receita corrente líquida com o pagamento de pessoal. O limite determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é 49% da receita com esse tipo de despesa.
De acordo com a equipe do atual governo, Rollemberg assumiu o DF com um rombo de R$ 6,5 bilhões nas contas. Para economizar, o governo reduziu o gasto com aluguel de carros, de imóveis, reduziu o número de cargos comissionados em 4,5 mil e devolveu 700 veículos oficiais. Com essas e outras medidas, conseguiu economizar R$ 800 milhões até agosto.
As medidas, no entanto, não foram suficientes e o governo voltou a planejar formas de ter mais dinheiro em caixa. Assim, decidiu reajustar as passagens de ônibus, o valor atual da base de cálculo do IPTU em 10% e cortou em 20% os salários do governador, do vice-governador, dos secretários e administradores regionais.
“Estamos fazendo um esforço enorme para superar a crise, cortando na própria carne, com a redução dos nossos salários, do número de servidores comissionados, de secretarias. A gente sabe que é um momento difícil”, disse o governador à época.


Fonte: Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

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