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PROJETO MARIA DA PENHA VAI À ESCOLA CHEGA A MAIS UMA REGIONAL DE ENSINO

O projeto Maria da Penha vai à Escola retoma suas atividades, agora nas regiões administrativas do Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II.
 Mais de 20 orientadores educacionais da regional de ensino, que engloba todas as cidades, receberam, na tarde desta segunda-feira, 5/10, informações acerca de questões de gênero e violência doméstica. O evento aconteceu no Fórum Desembargador Hugo Auler, localizado no Núcleo Bandeirante.
Essa é a segunda capacitação de orientadores das escolas públicas do DF, e tem o propósito de dar efetividade à Lei 11.340/2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha. Entre 13h30 e 17h30, os participantes ouviram palestras ministradas por um dos coordenadores do Centro Judiciário da Mulher do TJDFT - CJM/TJDFT, juiz Ben-Hur Viza; pela delegada-chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher - DEAM, Ana Cristina Santiago; e por servidores da equipe multidisciplinar do Centro.
Os palestrantes fizeram um resgate histórico do papel da mulher e explicaram o conceito de gênero, bem como o atendimento prestado pelo Judiciário e pela autoridade policial. Também foi ressaltado que a responsabilidade sobre o problema da violência doméstica e familiar é de todos e, assim, cada um deve fazer a sua parte. Os orientadores ainda foram apresentados a servidores que atuam no Juizado do Riacho Fundo e visitaram as instalações do Fórum.
Para o juiz Ben-Hur Viza, a escola é um lugar que sofre muito com a violência doméstica, pois, quando os estudantes passam por esses problemas, eles podem se tornar alunos complicados. Segundo o magistrado, é importante uma atuação em rede, unindo escola, família e a Justiça. Já a delegada-chefe chamou a atenção para os diversos tipos de violência, que se manifestam desde um grito a questões patrimoniais e agressão física e psicológica.
Mais dois encontros estão previstos até o mês de novembro. Ao final, os coordenadores participantes deverão estar aptos a informar à comunidade escolar quanto aos direitos das mulheres vítimas de violência, e fazer os devidos encaminhamentos, quando for o caso.
Maria da Penha vai à Escola
O projeto-piloto, fruto de parceria entre o CJM/TJDFT e as Secretarias da Mulher e de Educação do DF, teve início no último ano nas escolas de Ceilândia. Além da capacitação com orientadores educacionais, pretende sensibilizar, em outras três etapas, equipes gestoras e coordenadores pedagógicos, professores e alunos.

Fonte: TJDFT

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