Comandante-geral do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal, coronel Hamilton Santos Esteves Júnior,
o secretário de Saúde, Fábio Gondim, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, e o
governador Rodrigo Rollemberg
Acompanhados de representantes dos órgãos que
integram a força-tarefa de enfrentamento ao mosquito, governador de Brasília e
ministro da Saúde estiveram no local nesta segunda-feira (25)
O número de imóveis visitados foi
107.480, e não 106.431 como informado na versão anterior.
Primeiro local criado para acompanhar a situação de enfrentamento ao Aedes aegypti em Brasília, a Sala de Comando e Controle foi visitada, na manhã desta segunda-feira (25), por autoridades que lideram a força-tarefa de combate ao mosquito vetor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. A sala funciona no quartel do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, próximo ao Palácio do Buriti, desde 29 de dezembro. O espaço foi inaugurado com base no Decreto Federal nº 8.612, de 21 de dezembro de 2015, que prevê a instalação de ambientes do tipo em todas as unidades da Federação.
Primeiro local criado para acompanhar a situação de enfrentamento ao Aedes aegypti em Brasília, a Sala de Comando e Controle foi visitada, na manhã desta segunda-feira (25), por autoridades que lideram a força-tarefa de combate ao mosquito vetor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. A sala funciona no quartel do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, próximo ao Palácio do Buriti, desde 29 de dezembro. O espaço foi inaugurado com base no Decreto Federal nº 8.612, de 21 de dezembro de 2015, que prevê a instalação de ambientes do tipo em todas as unidades da Federação.
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, chegou ao local
acompanhado pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, pelo secretário de Saúde,
Fábio Gondim, e pelo comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Hamilton
Santos Esteves Junior — que apresentou a sala às demais autoridades.
"Informação é fundamental para termos o controle da situação. Este lugar é
um suporte para todos os órgãos envolvidos. Aqui eles podem monitorar,
controlar e definir estratégias mais eficazes no combate ao mosquito",
afirmou o chefe do Executivo.
Rollemberg reforçou as ações de governo como as campanhas educativas, a
mobilização popular, as autuações dos agentes das regiões administrativas e a
intensificação da limpeza na cidade. "Queremos mobilizar também os
prefeitos do Entorno", adiantou o governador de Brasília.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, parabenizou os envolvidos na
iniciativa. "Nossas energias e nossos esforços estão totalmente focados em
não deixar o mosquito nascer." Segundo Castro, há pontos de monitoramento
em todas as capitais do Brasil.
Diariamente, cerca de 20 servidores trabalham na sala de controle. Oito
são oficiais do Corpo de Bombeiros, e outros variam entre servidores da
Secretaria de Saúde, das Forças Armadas e de outros órgãos do governo que
integram a força-tarefa. Às quintas-feiras, após passarem a semana planejando
ações e acompanhando a evolução das estratégias, os gestores de cada área
reúnem-se no quartel do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar.
Relatório
Até a
última sexta (22), uma equipe da força-tarefa de combate ao Aedes aegypti visitou Águas Claras, Brazlândia,
Gama, Planaltina, Plano Piloto (Asas Sul e Norte e Lagos Sul e Norte) e São
Sebastião. No total, 107.480 imóveis foram visitados. Em 1.412 deles foram
encontrados focos de proliferação do mosquito. As amostras ainda estão sendo
avaliadas.
Só de lixo e entulho foram retiradas 27.374 toneladas. Até sexta-feira
(29), estão previstas atividades em Brazlândia, em Planaltina, no Plano Piloto
(Asa Norte e Lago Sul), em Sobradinho I e em São Sebastião.
A força-tarefa é composta por 120
militares do Exército, 50 da Marinha e 40 da Força Aérea Brasileira, cem
bombeiros militares, agentes da Defesa Civil (Secretaria da Segurança Pública e
da Paz Social) e da Vigilância Ambiental (da Secretaria de Saúde) e servidores
da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural,
da Agência de Fiscalização (Agefis), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU),
da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap),
do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e da Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Quem
quiser denunciar possíveis focos do Aedes aegypti deve
entrar em contato com o Núcleo de Vigilância Ambiental pelo telefone 3388-3909.
Participaram da apresentação o secretário nacional de Proteção e Defesa
Civil, general Adriano Pereira Júnior; o comandante do 7º Distrito Naval,
vice-almirante Marcos Silva Rodrigues; o comandante militar do Planalto,
general de divisão Cesar Leme Justo; o comandante do 6º Comando Aéreo Regional,
major-brigadeiro Rogério Gammerdinger Veras; a secretária da Segurança Pública
e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo; a diretora-presidente da Agefis,
Bruna Pinheiro; o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e
Social para Prevenção de Endemias, da Saúde, Ailton Domicio; e outros
representantes de órgãos que integram a força-tarefa.
Reforço
A Novacap
está contratando 70 caminhões e oito pás mecânicas para reforçar as ações de
combate ao mosquito Aedes aegypti. O
termo contratual referente ao processo foi publicado nesta segunda-feira (25)
no Diário Oficial do DF, e o custo da contratação será de
R$ 9.734.246,40.
Atualmente, a Novacap conta com 80 caminhões e 12 pás mecânicas. Em
dezembro, a Companhia começou uma série de ações de recolhimento de lixo e entulho
em todas as regiões administrativas, com ações durante a semana e mutirões, nos
fins de semana, sempre aos sábados e com a parceria do SLU.
Por: Gabriela
Moll, da Agência Brasília - Foto:
Pedro Ventura/Agência Brasília