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Dulcina é alvo de movimento de revitalização
A produtora Brunna Rosa conta que
a ideia de transformar o espaço da Dulcina de Moraes e o Conic em lugares
democráticos e acessíveis tem encantado muita gente. “Em 4 meses de reforma
revolucionamos as galerias do sub-solo da Sala Conchita. Com algum dinheiro,
muita criatividade e toda rede de amigos por perto conseguiríamos levantar o
espaço e aplicar novos modelos de relação, de trabalho e de sustentabilidade”.
Desde março, as atividades no espaço voltaram. São espetáculos,
oficinas, teatro infantil, festas, palestras e também o espaço de tão lindo
virou cenário para gravações de clipes, ensaios fotográficos e das festas mais
alternativas da cidade. Tudo integrado em um processo economia criativa.
A relação com o projeto é de ação e afetividade e sobre os resultados
dos últimos meses Brunna afirma: “Contribuir com a visibilidade deste espaço
como algo para qual já tinha sido concebido e projeto. Ser um espaço destinado
a diversão, a cultura e a arte. O Conic está no imaginário das pessoas de
brasília. Não só das que nasceram no DF como as que chegam por aqui. É o
centro. O Centro Irradiador da nação, como dizia a nossa musa inspiradora
Dulcina de Moraes”.
Os obstáculos
Apesar de toda a efervescência cultural, o espaço enfrenta alguns
problemas para continuar com a execução e crescimento dos projetos artísticos.
O complexo cultural Dulcina de Moraes recebeu um pedido formal para suspender
suas atividades atuais. “Em qualquer lugar do planeta, um movimento de
revitalização seria não só abraçado como incentivado. Nós, do Movimento Dulcina
Vive, estamos estudando as medidas para denunciar os ataques que estamos
sofrendo”, afirma. A produtora acredita que as conquistas de pessoas tão
diversas naquele espaço, em um curto espaço de tempo, não deveriam ser
silenciadas.
Fonte: Correio Braziliense – Foto:
Minervino Junior/CB/D.A.Press