O perito em papiloscopia Alan Blanco é o único
policial civil de Brasília a participar do revezamento da tocha olímpica na
capital federal. A solenidade ocorre nesta terça, 3 de maio, quando a cidade
estará sob olhos de todo o mundo em um momento de grande celebração.
Judoca desde os 13 anos de idade, Allan acabou
abrindo mão de uma possível carreira profissional no esporte e, aos 31 anos,
passou a integrar os quadros da PCDF – ele é lotado no Instituto de
Identificação (II). Em seguida, no entanto, reconheceu a possibilidade de unir
as duas paixões e decidiu treinar para as competições internas.
Ainda em 2002, mesmo ano que tomou posse, lutou na
primeira edição da Olimpíada de Integração dos Órgãos de Segurança do Distrito
Federal (Olinsesp) e foi o campeão em sua categoria, até 81kg. No ano seguinte,
competiu também nos Jogos Mundiais de Policiais e Bombeiros (WPFG), em
Barcelona, e voltou com a medalha de prata.
No entanto, convicto de que poderia ser campeão,
continuou treinando para o próximo mundial – que seria em 2005 no Canadá – e,
nesse meio tempo, participou da II Olinsesp, onde voltou a obter a primeira
colocação.
Com o apoio da direção do II, Alan conseguiu
conciliar os horários de trabalho e treinamento. Além do expediente no
Instituto, o policial passou a fazer duas horas e meia de preparação física e
treinar três horas de quimono por dia. Era uma rotina puxada, que se estendia
de segunda a sábado.
O esforço foi consagrado com a medalha de ouro nos
Jogos Mundiais de Policiais e Bombeiros de 2005. A vitória teve um gosto ainda
mais especial porque contou com a torcida do pai, Mairo Cinnanti, que chegou a
viajar para o Canadá para assisti-lo. “Foi uma emoção muito grande”, revela
Allan.
Grato, o campeão mundial lembra do apoio financeiro
que recebeu da Associação Brasiliense de Peritos Papiloscopistas (Asbrapp) e,
sobretudo, do Sinpol-DF para que pudesse participar das competições
internacionais – algo ainda raro entre os policiais civis.
INDICAÇÃO
Depois dos seus bons resultados, diversos policiais
atletas também se estimularam a competir dentro e fora do Brasil, e para Alan,
foi esse pioneirismo que desencadeou o convite para participar do tour da
tocha.
Por outro lado, ele observa que, ao longo dos
últimos anos, viu outros tantos policiais conseguirem grandes resultados em
diversas categorias esportivas. “Eu me sinto muito honrado e vou tentar, da
melhor forma representar todos esses policiais que também teriam condições de
estar no meu lugar nesse momento”, reconhece Alan.
A indicação para o evento partiu da Academia de
Polícia da PCDF – onde há cerca de dez anos o papiloscopista também é instrutor
de defesa pessoal. Em seguida, a Secretaria Esporte e Lazer do Distrito Federal
e o Comitê Olímpico avaliaram sua trajetória enquanto atleta e confirmaram a
participação.
O policial conta que, quando recebeu o convite,
chegou a engasgar, mas aceitou de pronto. “Nesse primeiro momento, quando disse
sim, eu não tinha ideia da grandiosidade do evento. É a primeira Olimpíada na
América do Sul e Brasília vai ser a primeira cidade do país a receber a tocha
olímpica. É uma expectativa muito grande e uma honra enorme participar de um
momento histórico como esse”, afirma o policial judoca.
O revezamento terá início às 10h30 desta terça, 3,
e terá um trajeto de 105 quilômetros – que inclui 15 pontos turísticos, em
cinco regiões administrativas do Distrito Federal. A previsão é de que Alan
receba a tocha às 19h39, fazendo sua condição pelo Memorial JK. Em seguida, ele
fará a entrega ao condutor indígena, responsável pelo percurso no Memorial dos
Povos Indígenas.
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Sobre o
Sinpol-DF – Fundado em 1988, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito
Federal representa agentes de polícia, médicos legistas, peritos criminais,
escrivães, agentes policiais de custódia e papiloscopistas na defesa dos
interesses de classe e no relacionamento com governos Distrital e Federal, e
com a Câmara Legislativa do Distrito Federal e o Congresso Nacional. A atual diretoria
assumiu em maio de 2014 e entre os principais pleitos estão: a valorização
profissional, a reestruturação da carreira e o, recém adquirido, reconhecimento
de todos os cargos que compõem a carreira de Polícia Civil como de nível
superior.
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