Refeições passarão de R$ 3 para R$
2 e R$ 1. Mudança foi anunciada por Rodrigo Rollemberg em visita ao Sol
Nascente, onde vai ser inaugurada uma unidade na segunda-feira (23
As refeições nos restaurantes comunitários do Distrito Federal ficarão
mais baratas a partir de segunda-feira (23). O prato, que custa R$ 3, valerá R$
2 e R$ 1. O anúncio foi feito pelo chefe do Executivo em visita ao Sol
Nascente, em Ceilândia, na manhã deste sábado (21).
Para ter direito à tarifa de R$ 1, é necessário apresentar, no guichê do
restaurante, documento de identificação com foto e constar do Cadastro Único do
governo de Brasília, por meio de sistema da Secretaria do Trabalho,
Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
O valor de R$ 2 será aplicado já no primeiro dia de mudança em todos os
estabelecimentos, mas o desconto para quem for do Cadastro Único será
progressivo. Começa no Sol Nascente na segunda-feira (23) e, em 30 dias, será
estendido às outras localidades.
Nova
unidade
O Sol Nascente, aliás, será a sede do 14º restaurante comunitário do DF.
Situada na QNR 1, a unidade será inaugurada na segunda-feira (23), com
capacidade para servir 3 mil refeições por dia. O espaço tem 60 mesas, com oito
cadeiras em cada.
Iniciada em 2014, a obra custou R$ 3.112.497,91, sendo R$ 1,4 milhão
repassado pelo antigo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome —
atual Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, com contrapartida do
governo de Brasília. Vai operar o restaurante a empresa Cozisul, que será
remunerada em R$ 5,40 por refeição.
Hoje o DF conta com 12 restaurantes comunitários em funcionamento.
Segundo a Secretaria do Trabalho, no total, é servida uma média de 338 mil
refeições por mês — e mais de 4 milhões por ano. A unidade do Itapoã ainda está
em fase de licitação para reforma.
Subsídio
Pela primeira vez em 14 anos, o preço das refeições foi reajustado em 1º
de outubro de 2015, quando passou de R$ 1 para R$ 3. Foi uma das medidas
adotadas pelo governo de Brasília para buscar o equilíbrio do orçamento do DF.
No entanto, devido a uma queda expressiva na quantidade de frequentadores, o
governador Rodrigo Rollemberg achou melhor reavaliar a decisão. "Com o
aumento do valor, tivemos uma redução de 47% no número de usuários. Com a nova
tarifa, vamos pagar apenas R$ 1 milhão a mais [às empresas] e beneficiar cerca
de 10 mil pessoas", afirmou.
De acordo com a pasta do Trabalho, o subsídio total às empresas em 2016
subirá de R$ 21.299.099 para R$ 22.376.423. Atualmente, cerca de 17 mil
refeições são servidas diariamente. A expectativa do governo é que esse número
passe para 27 mil com a redução no valor de cada prato.
Guilherme Pera, da Agência
Brasília - Foto: Tony Winston/Agência Brasília