Secretária de Esporte/Turismo Leila Barros - (Leila do Vôlei)
O DF tornou-se o portão de entrada da tocha, o
símbolo maior dos Jogos, no país. Mesmo com congestionamentos e manifestações,
a passagem dela emocionou o público e mostrou que o brasiliense entrou na festa
esportiva
Ao aterrissar em Brasília, a tocha olímpica
emocionou quem a carregou ou apenas assistiu à passagem. Os olhos
lacrimejantes, as palmas vigorosas e a sensação de viver um momento histórico
embalaram milhares de pessoas ao longo dos 105km percorridos por estrelas do
esporte e anônimos, com a missão de carregar o símbolo do espírito de pureza
esportiva entre os povos.
Em frente ao
Palácio do Planalto, o início dos 105km do percurso: as crianças acompanharam
de perto e com os olhos atentos para ver a tocha passar pelo Distrito Federal
O fogo, elemento sagrado para os gregos, passou
pela Catedral, Palácio Itamaraty, Ponte Juscelino Kubitschek, Pontão do Lago
Sul, Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e Parque Nacional, levando ao
mundo imagens únicas da capital. “Essa cidade uniu o Brasil em torno de sua
construção. E agora temos uma nova oportunidade de unir o mundo, a humanidade
em torno do esporte”, declarou o governador Rodrigo Rollemberg, na abertura do
evento. No ar, a Esquadrilha da Fumaça deu as boas-vindas.
Por onde a tocha passou, as vias ficaram interditadas, muitas vezes por causa de protestos. Em alguns momentos, houve lentidão e engarrafamento. Na maior parte do percurso, as intervenções eram rápidas e, logo, o trânsito voltava ao normal. Em Taguatinga, o trânsito se tornou bastante congestionado com a interdição da avenida central. No fim de tarde, na L2 Sul, o fluxo de carros também ficou lento por conta das escolas. Muitos pais passaram mais cedo para pegar as crianças. Mas alguns alunos permaneceram à espera da tocha.
O percurso incluiu quadras da Asa Sul para
registrar lugares históricos, como a Igrejinha, na 107/108 Sul; a Rodoviária do
Plano Piloto; os memoriais JK e dos Povos Indígenas; e as cidades de Taguatinga
e Riacho Fundo I. Na Biblioteca Nacional, o fogo olímpico foi repassado para o
último condutor.
Público participou da festa
O Parque da Água Mineral testemunhou a passagem da tocha olímpica e surpreendeu alguns frequentadores que não sabiam da inclusão do local no roteiro. Mas emoção mesmo viveram os anônimos escolhidos para transportar o símbolo. Na Esplanada, o dia terminou com show de artistas locais e nacionais. Em Taguatinga, cerca de 14 mil festejaram a passagem do fogo. E nem mesmo o atraso de cerca de duas horas na programação desanimou a multidão.
Na calmaria da Água Mineral, Maria do Desterro Lobato, 74 anos, não cabia em si de tanto orgulho. O filho dela, o servidor público Mackinley Lobato de Souza, 48, precisou de uma cadeira de rodas adaptada para conduzir o fogo olímpico pela piscina infantil até a pedreira, onde o entregou para o estudante do Centro de Ensino Fundamental 2 Quedson da Silva Conceição, 14, morador da Estrutural. “Temos muito orgulho dele”, resumiu Maria, acompanhada das duas filhas: Mackinlene Ramalho, 45, Glaucifrance Lobato, 41, netos e genros.
Para Mackinley, o fogo olímpico falou mais alto do que o nervosismo. “O sentimento é de paz e tranquilidade. Meu desejo é de que o simbolismo do momento se reflita na melhoria do país e na diminuição das desigualdades sociais”, discursou ele, que teve a cadeira conduzida por Armindo Pereira da Silva, 64, o servidor mais antigo do ICMbio. Quedson, o menino da Estrutural, não escondia a emoção. “Neste momento, é grande o aperto no peito. É um momento histórico e meu único desejo é que o país possa prosperar com a chama olímpica”, desejou.
Comemoração própria
Na região central de Brasília, cerca de 1 mil pessoas acompanharam a passagem do comboio. No céu, teve show da Esquadrilha da Fumaça. O servidor público Carlos Palma, 60, não conduziu o símbolo, mas fez sua parte. O morador da Asa Norte fabricou a própria tocha e correu o percurso pela Esplanada dos Ministérios. “Estou há dias correndo com essa tocha. Fora o momento triste na política e também a crise que estamos passando, temos que ter esse espírito esportivo. Deixar a chama olímpica tocar os nossos corações.”
Público participou da festa
O Parque da Água Mineral testemunhou a passagem da tocha olímpica e surpreendeu alguns frequentadores que não sabiam da inclusão do local no roteiro. Mas emoção mesmo viveram os anônimos escolhidos para transportar o símbolo. Na Esplanada, o dia terminou com show de artistas locais e nacionais. Em Taguatinga, cerca de 14 mil festejaram a passagem do fogo. E nem mesmo o atraso de cerca de duas horas na programação desanimou a multidão.
Na calmaria da Água Mineral, Maria do Desterro Lobato, 74 anos, não cabia em si de tanto orgulho. O filho dela, o servidor público Mackinley Lobato de Souza, 48, precisou de uma cadeira de rodas adaptada para conduzir o fogo olímpico pela piscina infantil até a pedreira, onde o entregou para o estudante do Centro de Ensino Fundamental 2 Quedson da Silva Conceição, 14, morador da Estrutural. “Temos muito orgulho dele”, resumiu Maria, acompanhada das duas filhas: Mackinlene Ramalho, 45, Glaucifrance Lobato, 41, netos e genros.
Para Mackinley, o fogo olímpico falou mais alto do que o nervosismo. “O sentimento é de paz e tranquilidade. Meu desejo é de que o simbolismo do momento se reflita na melhoria do país e na diminuição das desigualdades sociais”, discursou ele, que teve a cadeira conduzida por Armindo Pereira da Silva, 64, o servidor mais antigo do ICMbio. Quedson, o menino da Estrutural, não escondia a emoção. “Neste momento, é grande o aperto no peito. É um momento histórico e meu único desejo é que o país possa prosperar com a chama olímpica”, desejou.
Comemoração própria
Na região central de Brasília, cerca de 1 mil pessoas acompanharam a passagem do comboio. No céu, teve show da Esquadrilha da Fumaça. O servidor público Carlos Palma, 60, não conduziu o símbolo, mas fez sua parte. O morador da Asa Norte fabricou a própria tocha e correu o percurso pela Esplanada dos Ministérios. “Estou há dias correndo com essa tocha. Fora o momento triste na política e também a crise que estamos passando, temos que ter esse espírito esportivo. Deixar a chama olímpica tocar os nossos corações.”
Em Taguatinga, cerca de 14 mil pessoas receberam a tocha no centro da cidade,
na Comercial Sul e na Samdu. O clima era de festa e muita animação para
presenciar o momento histórico. O autônomo Marcos da Silva Ferreira, 26, ficou
surpreso ao saber do evento. “Independentemente do momento político, espero que
as pessoas não confundam e saibam separar a crise com o marco histórico deste 3
de maio. O esporte precisa ser valorizado. É um momento de confraternizar.”
Por onde a tocha passou, gritos, palmas, correria e fotos. Muitas fotos. Pedro
Henrique Martins, é atleta paralímpico e estava tão ansioso que chegou ao
endereço às 10h, mesmo sabendo que o horário programado para a passagem seria
às 14h30, inicialmente. “É um sonho sendo realizado de ver essa tocha
percorrendo Brasília. Estou muito emocionado em fazer parte deste momento”,
comentou. Por volta das 18h, o revezamento chegou ao Regimento de Polícia
Montada da Polícia Militar do DF, no Riacho Fundo 1. O sargento da Polícia
Militar Hélvio Pompílio, único policial cadeirante do DF, conduziu a chama. No
local, estão os restos mortais do general de brigada Francisco Rabelo Leite
Neto, representante brasileiro nos Jogos de Roma, em 1960.
Fonte: Isa Stacciarini , Thiago
Soares , Nathália Cardim / , Adriana Bernardes – Fotos:
Carlos Vieira/CB/D.A.Press – Minervino Junior/CB/D.A.Press – Ed Alves/CB/D.A.Press -Correio
Braziliense