O broche
foi roubado e reapareceu debaixo de um armário…
Um dia depois
de o Planalto abrir uma sindicância para encontrar objetos desaparecidos do
patrimônio da Presidência, um faxineiro achou o broche quando limpava a sala do
chefe do Cerimonial, o diplomata Pompeu Andreucci, que era assessor diplomático
da vice-presidência.
A Polícia
Federal foi chamada, e a área foi cercada. Impressões digitais do faxineiro
foram colhidas, e a PF faz uma análise do broche e da área sob o armário. Não
há prazo para resultados sobre essa investigação.
O local em
que o broche estava já levantou duas hipóteses, reservadamente, no Planalto:
arrependimento de furto ou sabotagem do governo afastado. A avaliação é que é
muito provável que a joia tenha sido colocada lá propositalmente, por ter sido
debaixo de um armário. Uma possível sabotagem petista seguiria a linha de
considerar o impeachment um “golpe”, e de negar a legitimidade de Temer no
cargo.
A faixa, que
foi instituída por decreto há mais de um século pelo presidente Hermes da
Fonseca, será utilizada no próximo desfile de 7 de setembro. Ela é de seda, com
detalhes em ouro e diamantes. O broche é colocado no encontro das duas pontas
do tecido.
NOTA DA
REDAÇÃO DO BLOG – De repente, foram encontradas duas faixas e o broche estava
estrategicamente debaixo de um armário. O fato é que o sumiço da faixa
presidencial é a demonstração cabal da esculhambação que se implantou na
República. O valiosíssimo broche é parte integrante da faixa, uma coisa não
existe sem a outra. A responsabilidade pela guarda da peça é do chefe do
Cerimonial da Presidência, no caso de a presidente Dilma ter devolvido a faixa
a ele após usá-la na cerimônia da posse. Se não devolveu, a responsabilidade é
da própria Dilma. Logo saberemos. (C.N.)
O icônico broche de ouro com 21 brilhantes da faixa presidencial
foi encontrado empoeirado debaixo de um armário no Palácio do Planalto. O caso
já é de polícia: a Polícia Federal interditou a sala do chefe do Cerimonial e
colheu impressões digitais do faxineiro que achou a joia. Nos bastidores, é
cogitado que alguém tenha “devolvido” o broche depois que o Planalto abriu uma
sindicância, ou até que houve sabotagem de algum funcionário da presidente
afastada Dilma Rousseff.
Quando o funcionário da limpeza afastou um armário para tirar a
poeira debaixo dele, encontrou a joia de ouro 18 quilates cravejada com 21
brilhantes, que é pregada à faixa presidencial. Além do brasão da República, há
a imagem de uma mulher no broche, simbolizando a liberdade na pintura A
Liberdade Guiando o Povo, de Eugène Delacroix.
Eduardo Barretto e Simone
Iglesias - O
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