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Memorial JK repaginado - (Memorial inaugurou, na quinta-feira (1º), um projeto de modernização e acessibilidade, com o objetivo de democratizar o acesso aos conteúdos do acervo, de modo a aproximar o museu dos jovens e dos portadores de deficiências auditiva, visual e motora)

Memorial JK repaginado

Inaugurado em 1981, por Sarah Kubitschek, viúva de JK, o memorial tem o objetivo de perpetuar a história de vida do Presidente Juscelino Kubitschek, com destaque para o seu trabalho, além da memória da construção da capital do país, Brasília.
                       Marcelo Calero, Anna Christina Kubitschek e Paulo Octávio
                                  Guilherme Reis, Marcelo Calero e Ana Christina
                                       Anna Christina Kubitschek e Jaime Recena

O Memorial JK inaugurou, na quinta-feira (1º), um projeto de modernização e acessibilidade, com o objetivo de democratizar o acesso aos conteúdos do acervo, de modo a aproximar o museu dos jovens e dos portadores de deficiências auditiva, visual e motora.

O mais sensacional nisso tudo foi a implantação de avançada tecnologia, que agora possibilita “ver” e “sentir” o Presidente Juscelino Kubitschek apresentando o plano de metas de seu governo, através de um painel holográfico. O recurso é usado pela primeira vez para retratar um vulto nacional, em um museu brasileiro.

Foi um enorme desafio, ainda mais pelo fato de o Memorial JK ser um museu tombado. O trabalho foi acompanhado de perto pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O projeto foi desenvolvido pela Citè Arquitetura, com coordenação da Collecta e contou com o patrocínio de Furnas, Eletrobras e Ibram, em parceria com o Ministério da Cultura. As orientações do projeto de acessibilidade foram feitas com o apoio das equipes da Comissão de Acessibilidade do Instituto Benjamin Constant (IBC) e do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).

“Museus são instituições vivas que representam a história de um povo. Por isso mesmo precisam se atualizar, para que os fatos do passado possam ser compreendidos no presente”, ressalta a presidente do Memorial JK, Anna Christina Kubitschek Pereira.

Ações educativas inclusivas e inserção de novas tecnologias são os pilares desta mudança, segundo Anna Christina. Recursos como maquetes, mapas táteis, vídeos com legendas, intérprete de Libras, audiodescrição, textos em Braille e um quiz, para testar conhecimentos sobre Juscelino, fazem parte do projeto. Toda equipe de monitores também foi capacitada para receber este público.

Preocupados com a inclusão total, foi instalada maquete tátil do prédio do Memorial JK e de seu entorno, assim como mapas táteis dos andares térreo e superior, indicando para pessoas com deficiência visual os ambientes e o percurso de visitação das áreas expositivas. Monitor de tecnologia 4K, tridimensional, reconstituindo a construção de Brasília, permitindo entender o grande feito da criação da nova capital do país.

Entre tantas outras novidades, a moda e os anos JK são mostrados em um vídeo, com foco na moda e o estilo que marcaram os anos 1950, 1960 e 1970, por meio do acervo de vestimentas da família Kubitschek, com as roupas e acessórios do presidente Juscelino Kubitschek, de dona Sarah Kubitschek e de suas filhas.

Se antes uma visita era tão importante, instrutiva, agora o Memorial JK se transformou num verdadeiro livro de história para os visitantes, sejam crianças ou adultos, ainda mais para as gerações que apenas “ouvem falar” sobre a construção de Brasília e a destemida e corajosa mudança da capital do país para o meio do cerrado árido.




Fonte: Jane Godoy – Coluna 360 Graus – Fotos: Rose Brinck/Divulgação – Luiz Claudio Lacerda- Divulgação - Correio Braziliense

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