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Pressão. É pegar ou pegar (...o grande teste que o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg...tem agora pela frente...)

É nas situações limites que os grandes estadistas emergem. Esse foi o caso tanto do Churchill, da Inglaterra, quanto de De Gaulle, da França, durante a Segunda Grande Guerra. Testados sob fogo cerrado, ambos tiveram a oportunidade de demonstrar a firme resistência e liderança confiável na horas difíceis . “Na guerra, dizia Churchill, a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes.” Da mesma forma, costumava dizer de Gaulle: “Não fazer nada, é ser vencido”.

Guardadas as devidas proporções, o grande teste que o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, tem agora pela frente e que, de certa forma, colocará à prova sua capacidade de liderança e firmeza será contra as 32 categorias profissionais, reunidas num grande exército em torno do movimento unificado sindical, que prometem parar Brasília com uma greve geral, sem precedentes.

Os sindicatos, de modo geral, estão no papel histórico que lhes cabe que é o de promover, a cada ano, movimentos paradistas com vista a demonstrar força para as categorias que representam — afinal, eles comandam a tropa, na luta pela elevação dos salários. Ocorre que, por trás do pano de guerra, o que se tem de fato são lideranças trabalhistas que agem sob o controle dos partidos a que pertencem e que transformaram os próprios sindicatos em franjas dessas legendas. Movimento sindical é, antes de tudo, movimento político.

Tivessem os brasilienses uma Câmara Distrital responsável e respeitada por todos e não uma Casa Legislativa que, constantemente, está nas manchetes das páginas policiais, o caráter do movimento que se anuncia poderia ser facilmente negociado e solucionado naquele espaço, sem prejuízos maiores para a sociedade. Ocorre que a situação das finanças de Brasília, como do resto de todo o país, é dramática e veio como herança, justamente dos governos passados, os mesmos que abriram as portas dos cofres para uma infinidade de sindicatos, criados a toque de caixa, apenas para reforçar as bases do populismo.

Só com a folha de pagamento do funcionalismo, o GDF está comprometendo 77% da receita da capital e tudo isso para atender menos de 8% da população. O que sobra não tem dado nem para pagar os insumos para fazer a máquina funcionar. Sejam quais forem as medidas para atender essa parcela ínfima da população, caberá ao restante da sociedade arcar com os custos. Greves, inclusive em áreas sensíveis, acontecem não contra o governo, mas contra a população, assim como reajustes despropositados de salários que terão de vir do aumento dos impostos já altos e extorsivos. O fato é que os sindicatos não representam a população do DF, que está farta dessas pantomimas do passado que exauriram o país.

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A frase que não foi pronunciada
“Será que, se proibirem a vaquejada, vão também parar de fazer churrasco com a nossa carne?”
(Conversa entre um boi e uma vaca preocupados com os maus tratos)

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Para sempre 
» Imaculada Conceição, São Camilo e Rosário vão fechar as portas. O Rosário já avisou aos pais que não haverá renovação de matrícula. Mas as lembranças estão devidamente registradas nos diários da infância e adolescência. Tudo. Os maravilhosos mestres, as amizades que duram até hoje, os namoricos, os jogos na mesa de pingue-pongue de granito. Maravilhosa. Onde eu vencia todos os colegas (kkk).


Por: Circe Cunha – Coluna “Visto, lido e ouvido” – Ari Cunha – Correio Braziliense – Froto/Ilustração: Blog - Google

1 Comentários

  1. Chegou a hora de Brasília - poder público e privado, dar um basta nas farras das paralisações, muitas vezes, ilegais. Por outro lado, cidade/população precisa de dar um basta nos ciclos de desgovernos, de políticos mercantilistas, politiqueiros.

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