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Exclusivo: Exorcista, padre Ribamar afirma que potestades demoníacas controlam governos e nações


Por Fred Lima

No Distrito Federal, três padres se destacam perante os demais quando o assunto é exorcismo. Moacir Anastácio, Vanilson Silva e José Ribamar estão na boca dos fiéis. O que os diferencia é que o último, conhecido como padre Ribamar, não faz parte da fileira do catolicismo romano, mas sim da ortodoxa. Pároco da Paróquia São Jorge e Santo Expedito de Taguatinga Norte, José Ribamar afirma ver com frequência almas, anjos e demônios. Para o líder ortodoxo, existe uma batalha espiritual muito grande nos dias atuais, capaz de influenciar nações e governos. Sobre a corrupção no país, padre Ribamar garante que o presente cenário vai piorar bastante. De acordo com o religioso, a luz no fim do túnel deve demorar a ser vista. Em entrevista concedida ao Blog do Fred Lima, o religioso fala sobre as diferenças entre o catolicismo romano e ortodoxo, os trabalhos sociais de sua igreja, possessões demoníacas e a política brasileira e do DF.

Quais são as diferenças entre os dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana e da Igreja Ortodoxa? - Os sete sacramentos são os mesmos. A diferenciação maior está na opção pelo celibato. Temos padres celibatários e casados. Outra diferença diz respeito à infalibilidade papal. Não acreditamos que o papa seja infalível, até porque nosso líder é o patriarca Mor Ignatius Zakai I.

Algumas pessoas confundem a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia com a Igreja Católica Brasileira. Por que há tanta confusão? - O antigo nome da Igreja Sirian Ortodoxa confundia bastante. Era Igreja Católica Ortodoxa Siriana do Brasil. O patriarca e o bispo mudaram a denominação. Não critico os irmãos da igreja brasileira. Acredito que cada um tem uma missão. A confusão também acontece porque já fui diácono da Igreja Católica Apostólica Romana. Vim para a igreja ortodoxa e fui ordenado sacerdote. Houve um grande impacto por meio do meu ministério. É natural que haja manifestações contrárias e favoráveis.
Pe. Ribamar no altar. Foto: Fred Lima
O senhor e outros padres da igreja ortodoxa podem se casar. Considera que a obrigatoriedade do celibato pode ser um entrave para os trabalhos sociais e de evangelização, tendo em vista que o número de sacerdotes só vem diminuindo? - Não falo em nome da igreja romana. É uma lei disciplinar deles, mas não vejo isso como um entrave para quem quer ser sacerdote. Nós também temos casos de desistência do sacerdócio. Não acredito que isso interfere muito no número de padres. A diferença é que vivenciamos o sacerdócio, o matrimônio e a profissão particular ao mesmo tempo. Temos problemas com a administração do lar. Por este motivo, acredito que a experiência seja maior, inclusive durante a homilia e no aconselhamento de casais.

Quais são as obras de caridade da Paróquia São Jorge e Santo Expedito? - Além da distribuição de sopas nos hospitais e nas ruas, temos um belo trabalho na chácara do Sol Nascente, conhecida como Chácara da Gruta. Utilizamos mini animais (vacas, pôneis, lhamas, emus) domesticados para trabalharmos com crianças carentes e especiais. Essa obra é mantida apenas pelos fiéis. Vendemos tercinhos nos semáforos para manter esse trabalho. Não concordo que a igreja fique só orando pelos necessitados. Ela tem que partir para uma tarefa de libertação social. Ficamos discutindo muitas vezes sobre religião e esquecemos o amor ao próximo.
Com o advento da Teologia da Prosperidade norte-americana, algumas igrejas cristãs pararam de se preocupar com o trabalho social em prol dos mais pobres. Cristo pediu que os discípulos vendessem todos os bens e dessem o dinheiro aos necessitados. É um exemplo impossível de ser seguido hoje? - Gosto da Teologia da Prosperidade. Deus não quer que o ser humano passe necessidade. No entanto, o sacerdote tem de dar exemplo de comunhão e partilha na comunidade. Sou contra pregar uma simplicidade hipócrita. Deus quer que o homem tenha condições de viver. A pregação de Jesus Cristo é dar o pão a quem tem fome. Dizer que Jesus foi pobre é uma mentira. Ele tinha a observância na caridade pelos necessitados. Temos que dar a eles o que comer e beber. Se começarmos a pregar a pobreza hipócrita vamos ter que aceitar que um pai de família passe por necessidade. Não admito esse pensamento. Pai de família tem que ter dinheiro para sustentar a sua casa. Jesus nasceu em Belém porque naquela época não existia celular para José reservar um hotel. Quando chegou lá, não havia mais abrigo. José tinha dinheiro para pagar uma hospedagem para que o Filho de Deus nascesse. Carpinteiro ganhava bem. A imagem de um Cristo pobre precisa ser retirada da cabeça dos fiéis. Agora o sacerdote enriquecer, acumular bens e não distribuir a riqueza entre os fiéis é coisa do demônio.
O senhor e outros padres da igreja ortodoxa podem se casar. Considera que a obrigatoriedade do celibato pode ser um entrave para os trabalhos sociais e de evangelização, tendo em vista que o número de sacerdotes só vem diminuindo? - Não falo em nome da igreja romana. É uma lei disciplinar deles, mas não vejo isso como um entrave para quem quer ser sacerdote. Nós também temos casos de desistência do sacerdócio. Não acredito que isso interfere muito no número de padres. A diferença é que vivenciamos o sacerdócio, o matrimônio e a profissão particular ao mesmo tempo. Temos problemas com a administração do lar. Por este motivo, acredito que a experiência seja maior, inclusive durante a homilia e no aconselhamento de casais.

Quais são as obras de caridade da Paróquia São Jorge e Santo Expedito?Além da distribuição de sopas nos hospitais e nas ruas, temos um belo trabalho na chácara do Sol Nascente, conhecida como Chácara da Gruta. Utilizamos mini animais (vacas, pôneis, lhamas, emus) domesticados para trabalharmos com crianças carentes e especiais. Essa obra é mantida apenas pelos fiéis. Vendemos tercinhos nos semáforos para manter esse trabalho. Não concordo que a igreja fique só orando pelos necessitados. Ela tem que partir para uma tarefa de libertação social. Ficamos discutindo muitas vezes sobre religião e esquecemos o amor ao próximo.
Com o advento da Teologia da Prosperidade norte-americana, algumas igrejas cristãs pararam de se preocupar com o trabalho social em prol dos mais pobres. Cristo pediu que os discípulos vendessem todos os bens e dessem o dinheiro aos necessitados. É um exemplo impossível de ser seguido hoje? - Gosto da Teologia da Prosperidade. Deus não quer que o ser humano passe necessidade. No entanto, o sacerdote tem de dar exemplo de comunhão e partilha na comunidade. Sou contra pregar uma simplicidade hipócrita. Deus quer que o homem tenha condições de viver. A pregação de Jesus Cristo é dar o pão a quem tem fome. Dizer que Jesus foi pobre é uma mentira. Ele tinha a observância na caridade pelos necessitados. Temos que dar a eles o que comer e beber. Se começarmos a pregar a pobreza hipócrita vamos ter que aceitar que um pai de família passe por necessidade. Não admito esse pensamento. Pai de família tem que ter dinheiro para sustentar a sua casa. Jesus nasceu em Belém porque naquela época não existia celular para José reservar um hotel. Quando chegou lá, não havia mais abrigo. José tinha dinheiro para pagar uma hospedagem para que o Filho de Deus nascesse. Carpinteiro ganhava bem. A imagem de um Cristo pobre precisa ser retirada da cabeça dos fiéis. Agora o sacerdote enriquecer, acumular bens e não distribuir a riqueza entre os fiéis é coisa do demônio.
                   Programação da Campanha de São Jorge e Santo Expedito. Divulgação
A famosa Festa dos Padroeiros está próxima. Muitos músicos famosos já cantaram no evento. Tirando a descontração, qual a mensagem que a festa tenta transmitir aos visitantes? - A festa tem o objetivo de congregar a família. Não estou mais convidando cantores para que a festividade não perca o sentido religioso. A intenção é trazer o povo para a igreja. Temos que pregar a moral, mas precisamos saber chegar ao povo. A divulgação dos padroeiros São Jorge e Santo Expedito é para trazer o povo e a cultura popular à igreja. Hoje, em Brasília, todos conhecem os dois santos de Deus por causa desta paróquia.

O senhor é conhecido por ser um exorcista e vidente. Já fez muitos trabalhos de exorcismo? - Os demônios estão soltos pelo mundo. Na Candangolândia, por exemplo, exorcizei uma possessa que subia nas paredes e pulava em cima do armário. Certa vez, aqui na paróquia, os padres estavam tentando exorcizar uma mulher possessa. Quando passei, ela gritou: “Eu quero é ele”, apontando o dedo para mim. Primeiro, fui jantar. Enquanto isso, ela batia a testa no chão. Então me aproximei dela e impus as mãos sobre sua cabeça. Ela levantou e deu-me um abraço. O demônio tinha saído. Não são as palavras que operam o milagre, mas Aquele que está dentro de mim.
Escândalos de corrupção assolam o país. Como vidente, o senhor consegue enxergar uma luz no fim do túnel ou ainda vamos ter muitas surpresas desagradáveis pela frente? - Ainda vamos ter muitas surpresas. Por enquanto, o Brasil não passou pela purificação que tem que passar. Vejo uma escuridão muito grande para o povo brasileiro. A religião está sendo atacada. O maligno está atacando a população. O demônio age hoje não somente mudando a voz ou o aspecto físico de uma pessoa, mas em homens que comandam o Brasil e o mundo. São potestades, ou seja, espíritos malignos espalhados pelos ares, como diz São Paulo. Esses espíritos estão tomando posse de muitas pessoas que comandam a política. Nossos netos vão sentir os efeitos de todo esse ataque satânico da atualidade. Contudo, há uma luz no fim do túnel que vai chegar daqui a um tempo.
E a política do DF? - Ela vai sofrer uma grande transformação. Tem um luzeiro muito forte surgindo, que vai impactar Brasília. O DF tem esperança de mudança


Por Fred Lima - Jornalista

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