Parte norte do Lago Paranoá. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília –
15.3.2017
Encontro começa às 19 horas de quinta-feira (30), no Centro de
Convenções Ulysses Guimarães. Objetivo do plano é tornar o Lago Paranoá ponto
de encontro e de lazer mais acessível e organizado
Com o tema Orla na Cidade, governo e comunidade fazem nesta quinta-feira
(30) a segunda reunião pública sobre o Orla Livre. O plano tem por
objetivo tornar o Lago Paranoá um ponto de encontro mais acessível, organizado
e com diversas opções de lazer.
O
encontro ocorrerá a partir das 19 horas, no Auditório Alvorada do Centro de
Convenções Ulysses Guimarães. A primeira reunião, na
semana passada, foi marcada por preocupações ambientais que devem nortear o
projeto.
Desta
vez, serão apresentadas questões como o histórico do local até chegar à
proposta do Orla Livre. “Vamos entrar mais especificamente nas questões
urbanísticas, em como a orla se integra à cidade”, explica o secretário de
Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade.
A ideia é
receber contribuições para o termo de referência do
concurso destinado a contratar equipe de consultoria que atuará nas
intervenções nas margens do lago.
"(O processo de discussão) é para a população
conhecer, se apropriar e garantir o futuro do projeto" - Thiago de Andrade,
secretário de Gestão do Território e Habitação
O termo
de referência ficou em consulta pública até 15 de fevereiro e, segundo
a Casa Civil, recebeu 201 participações.
Os
encontros são a conclusão presencial do processo de discussão que começou
virtualmente. “É para a população conhecer e se apropriar, para que ela garanta
o futuro desse projeto”, destaca Thiago de Andrade.
A primeira reunião ocorreu na
quinta-feira (23) e teve como tema Orla e o Meio Ambiente. A
terceira e última será em 6 de abril, com o tema Orla Integrada.
Dos 80 quilômetros da orla, 38
receberão intervenções do plano
Toda a
orla do Lago Paranoá tem cerca de 80 quilômetros. Desses, 38 receberão
intervenções do Orla Livre. O Setor de Hotéis e Turismo Norte, o Setor de
Clubes Sul, o Setor de Clubes Norte, o Palácio do Planalto e o Palácio do
Jaburu, entre outras instituições públicas e privadas, estão nos 42 quilômetros
que não serão objeto do plano.
As
intervenções serão possíveis graças às operações do governo de Brasília
para desobstruir as margens do Lago Paranoá ocupadas irregularmente.
Os
trabalhos começaram após ação civil pública transitar em julgado em 2011. Pela
decisão judicial, o Executivo deve fiscalizar e remover construções existentes
até 30 metros da margem do Lago do Paranoá, recuperar as áreas degradadas e
fazer um plano de ocupação da orla.
Agência Brasília