Secretário
das Cidades, Marcos Dantas está à frente da pasta que atua como uma prefeitura
para o DF. Diz que, apesar do retorno positivo do trabalho, não está satisfeito
com o trabalho e que há a necessidade de se fazer “mais e melhor”. Para 2018,
ano eleitoral, o presidente licenciado do PSB-DF diz que continuará trabalhando
para ajudar a cidade que o acolheu.
O senhor
foi designado para a Secretaria das Cidades com o objetivo de colocar a pasta
para trabalhar como se fosse uma prefeitura para Brasília. Podemos dizer que
Marcos Dantas hoje é o prefeito do DF?
Realmente,
a proposta de criação da Secretaria das Cidades foi a de melhorar os serviços
que, em outros lugares do Brasil, são feitos pelas prefeituras. Esses serviços
de zeladoria – revitalização de iluminação pública, de praças e áreas verdes,
recuperação de asfalto, de sinalização de trânsito, entre outros que tocamos
com o Cidades Limpas -, trazem grande impacto para a vida das pessoas. São
serviços importantes para a autoestima da população, para a saúde pública e até
para a segurança. Neste sentido, acho que o trabalho da Secretaria das Cidades
se parece com o de uma prefeitura sim. Mas, não me sinto o prefeito, me sinto
um articulador entre os órgãos e as empresas públicas que prestam os serviços,
os administradores regionais e a população.
As
atividades da pasta têm rendido boa visibilidade e uma agenda positiva para o
governo atual. Que avaliação o senhor faz do trabalho realizado até agora? Tem
atendido às expectativas do governador?
O
governador Rollemberg é o grande mentor deste modelo de gestão que estamos
executando na Secretaria das Cidades. Um modelo de gestão baseado na
articulação entre os órgãos de governo, que é focado no atendimento das
demandas da população. A determinação do governador sempre foi a de que os
gestores são servidores públicos e, por isso, devem estar próximos à comunidade
e às suas lideranças. A orientação para os secretários é que escutem as
demandas e trabalhem para resolvê-las o quanto antes. Na Secretaria das
Cidades, estamos tendo um relativo êxito nesta missão – digo isso pelo retorno
que estamos recebendo nas ruas, durante as operações do Cidades Limpas, mas
digo a você, que não estou satisfeito, é necessário fazer mais e melhor.
Podemos
dizer que a Secretaria das Cidades é a grande vitrine do governo Rollemberg
para a cidade?
Soaria
presunçoso eu, que estou à frente da pasta, dizer isso. Acho que o governo
Rollemberg tem várias vitrines como, por exemplo, a desativação do lixão da
Estrutural, a democratização da Orla do Lago Paranoá, o Circula Brasília, o
Habita Brasília, o Criança Candanga, a redução da taxa de homicídios, a
ampliação da educação infantil… Estamos fazendo um bom trabalho pelo DF. Acho
que o diferencial da Secretaria das Cidades, até por sua natureza, é o de ser
um instrumento de comunicação direto do governo com a população. Nós
coordenamos o trabalho das 31 regiões administrativas, mantemos interlocução
constante com as lideranças locais e com diferentes setores da sociedade civil
organizada.
Quais os
planos de Marcos Dantas para 2018?
Daqui até
lá, estarei trabalhando todos os dias para servir esta cidade. Sou um carioca
apaixonado por Brasília. Sétimo filho de uma família de 14 irmãos. Meus pais
mudaram para cá em 1960 e, aqui, todos nós melhoramos de vida. Sou muito grato
a Brasília, pela maneira como ela nos acolheu e as oportunidades que nos
proporcionou. Trabalho todos os dias com ânimo para retribuir isso ao DF.
Fonte Do
Alto Da Torre – Foto: Josemar Gonçalves – Jornal de Brasília