O Tribunal de Contas do Distrito Federal aprovou nesta terça-feira a
abertura de uma tomada de contas especial para detalhar o prejuízo de R$ 67,7 milhões
com a construção do Estádio Nacional Mané Garrincha. Esse é um dos processos
que tramitam na Corte a respeito da construção da arena esportiva.
O relator, Manoel de Andrade, identificou irregularidades no total de R$ 32 milhões, menos da metade do montante apontado pelo corpo técnico e pelo Ministério Público de Contas. Mas o valor mais alto prevaleceu, com os votos dos conselheiros Renato Rainha, Paulo Tadeu e Márcio Michel. Os integrantes da Corte também discutiram uma proposta de Renato Rainha, para que fosse decretada a indisponibilidade dos bens das empresas e dos agentes públicos envolvidos. Mas os outros conselheiros rejeitaram essa tese. Os nomes incluídos na matriz de responsabilização terão prazo de 30 dias para apresentar defesa.
O relator, Manoel de Andrade, identificou irregularidades no total de R$ 32 milhões, menos da metade do montante apontado pelo corpo técnico e pelo Ministério Público de Contas. Mas o valor mais alto prevaleceu, com os votos dos conselheiros Renato Rainha, Paulo Tadeu e Márcio Michel. Os integrantes da Corte também discutiram uma proposta de Renato Rainha, para que fosse decretada a indisponibilidade dos bens das empresas e dos agentes públicos envolvidos. Mas os outros conselheiros rejeitaram essa tese. Os nomes incluídos na matriz de responsabilização terão prazo de 30 dias para apresentar defesa.
Entre os responsáveis pelo prejuízo de R$ 67,7 milhões apontados pela
equipe de auditores estão ex-presidentes da Novacap, como Juvenal Batista
Amaral, Nilson Martorelli, Maurício Canovas e Celso Roberto Machado Pinto, e os
ex-presidentes da Terracap Marcelo Piancastelli, Dalmo Alexandre Costa, Antônio
Lins e Maruska Lima. Executores do contrato, fiscais e responsáveis pela obra
também estão lista. Entre os incluídos na responsabilização, Maruska e
Martoreli foram presos na Operação Panatenaico, ocorrida em 23 de maio,
relacionada a denúncias de corrupção na obra do Mané Garrincha.
O consórcio, formado pelas empresas Andrade Gutierrez e Via Engenharia,
também é relacionado na matriz. Presos na Operação Panatenaico, os
ex-governadores José Roberto Arruda (PR) e Agnelo Queiroz (PT) e o
ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) não aparecem na matriz de
responsabilização elaborada pelo corpo técnico do Tribunal de Contas do DF, na
primeira etapa da auditoria no estádio Nacional Mané Garrincha. Mas o nome
deles surgiu na delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez.
Por Helena Mader – CB.Poder –
Foto: Breno Fortes/CB/D.A.Press – Correio Braziliense