Enquanto
servidores do Poder Executivo local não sabem nem se terão os vencimentos de
agosto, pagos em setembro, parcelados ou na íntegra, os funcionários públicos
da Câmara Legislativa querem aumentar vencimentos e benefícios, tanto para quem
está na ativa quanto para quem já pendurou o chapéu na Casa. Ao todo, o
Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas
(Sindical) apresentou 13 reivindicações. A proposta foi levada à Mesa Diretora,
mas sem sucesso para os trabalhadores por conta do evidente momento de crise.
Com
reajuste de 5% garantido para este ano e mais 5% para 2018, os servidores
querem que o aumento seja de 9% no total, com ganho real de 2%. O motivo é a
recomposição da inflação do período. Os pedidos incluem ainda o pagamento de
auxílio alimentação para servidores aposentados, a transformação do auxílio
pré-escola em auxílio educação, que se estenderia até a conclusão do ensino
fundamental – ou seja, até o ensino médio –, além de ser expandido aos inativos
e pensionistas, revisando o valor atual.
Outra
exigência é que 100% dos cargos sejam destinados aos carreiristas, o que na
visão do Sindical seria traduzido como a modernização do Legislativo local. Em
letras miúdas, “adeus” nomeações de comissionados de deputados distritais. Além
da questão, o destino da distribuição das vagas deveria ter o consentimento do
sindicato.
Suzano Almeida – Foto:Rafaela Felicciano -
Metrópoles