Nesta quinta (8), técnicos do DER-DF e da Novacap
fizeram levantamento topográfico e começaram a preparar as ruas para receberem
novas ligações perto do Buraco do Tatu e na altura dos Setores Bancário e
Comercial Sul. Mais duas alças vão desviar o tráfego do Eixão Sul para os
Eixinhos
Começaram nesta quinta-feira (8) as obras das novas
ligações dos Eixinhos com o Eixão Sul nos arredores do viaduto da Galeria dos
Estados. As intervenções para melhorar a fluidez do trânsito próximo ao ponto
em que parte da estrutura caiu vão
se estender ao longo do carnaval.
Novas ligações dos
Eixinhos com o Eixão Sul começaram a ser abertas nesta quinta-feira (8). Foto:
Andre Borges/Agência Brasília
Equipes do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) estiveram nas imediações do acidente hoje à tarde para fazer o levantamento topográfico e limpar a via.
“A circulação de veículos vai para os Eixinhos antes das proximidades do
viaduto e volta para o Eixão antes do Buraco do Tatu, e vice-versa. Os
trabalhos vão ocorrer ao longo do carnaval”, explicou o diretor de Edificações
da Novacap, Márcio Buzar, que será nomeado diretor-geral do DER-DF.
Ao fim dos trabalhos, novas pistas vão desviar o tráfego do Eixão Sul para os Eixinhos. As alças que vão ligá-los irão do Buraco do
Tatu até a altura dos Setores Bancário e Comercial Sul, no sentido norte-sul, e
o contrário, na direção inversa (sul-norte).
Perto do Buraco do Tatu, o governo vai alargar as vias que hoje
conectam os Eixos L e W ao Eixão com duas novas faixas em cada alça. No outro
ponto, na altura dos Setores Bancário e Comercial Sul, será
necessário construir novas ligações em cada lado para unir Eixinhos e
Eixão.
Enquanto as obras não terminam, agentes do Departamento de Trânsito do
Distrito Federal (Detran-DF) orientam o tráfego de veículos na área.
Escoramento visa
impedir queda do restante do viaduto
Para esta sexta-feira (9), está previsto o início do escoramento
preliminar do viaduto da Galeria dos Estados a fim de sustentar o restante
da estrutura.
A sustentação é provisória, enquanto não fica pronto o projeto
definitivo de escoramento. É com base nesse documento que o Executivo local vai
decidir se o viaduto será demolido ou recuperado.
Para impedir a circulação de pessoas próximo ao local da queda de parte
do viaduto, o governo de Brasília
cercará a área com tapumes.
Desenvolvem o projeto definitivo de escoramento a Novacap e o DER-DF,
com consultoria do Clube de Engenharia, do Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), da Universidade de Brasília (UnB) e
do engenheiro calculista da construção do
viaduto, nos anos 1960, Bruno Contarini.
Agência Brasília