Ao todo,
12 pessoas devem responder por crimes de corrupção passiva, organização
criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e fraude à licitação do Estado
Nacional Mané Garrincha, que custou R$ 1,6 bilhão
O Ministério Público Federal do DF (MPF/DF) aprensentou três denúncias
no âmbito da Operação Panateinaco, deflagrada em maio de 2017. Ao todo, 12
pessoas devem responder por crimes de corrupção passiva, organização criminosa,
corrupção ativa, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.
O MPF não divulgou o teor das denúncias nem o nome
dos acusados listados no processo, porque o caso corre em segredo de Justiça.
No entanto, o Ministério Público já pediu a suspensão do sigilo. A denúncia foi
apresentada nessa quinta-feira (5/4) à 12ª Vara da Justiça Federal.
Entenda o caso - A Operação Panatenaico foi
deflagrada em maio do ano passado para apurar irregularidades na reforma do
Estádio Nacional de Brasília. Agentes da Polícia Federal investigaram a suposta
formação de um cartel por várias empreiteiras para burlar e fraudar o processo
licitatório garantindo que as obras fossem realizadas pelo consórcio formado
por Andrade Gutierrez e Via Engenharia. Como contrapartida, os vencedores
teriam pagado propina a agentes políticos e públicos.
Durante as investigações, foram presos os
ex-governadores Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR) e o
ex-vice-governador, Tadeu Filippelli (PMDB). Os dois primeiros foram acusados
de desviar recursos da obra do Estádio Nacional Mané Garrincha, enquanto o
ex-vice-governador era investigado por fraudar a licitação.
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