UnB
e o capítulo final de um desgoverno
*Por Circe Cunha
Com um
orçamento anual equivalente ao que foi torrado na construção do Estádio Mané
Garrincha, ou R$ 1,7 bilhão, a Universidade de Brasília, acreditem, experimenta
a mais grave crise financeira de todos os tempos. Mesmo com essa
dinheirama, retirada compulsoriamente de contribuintes que sequer sabem onde
fica localizado o campus, e que é bastante superior ao orçamento de muitos
municípios populosos espalhados pelo país, a UnB, e principalmente sua
reitoria, tem a coragem de vir a público reconhecer que o montante é insuficiente
para cobrir as despesas, havendo a possibilidade inclusive da geração de um
deficit de R$ 92 milhões até o fim do ano.
A saída
para o que eles acreditam ser um cobertor curto demais para fazer frente ao
crescimento vegetativo das despesas, com os reajustes dos contratos e das
categorias, incluindo aí os servidores do quadro da instituição, sujeitos à
progressão funcional, seria o repasse de mais recursos pelo Ministério da
Educação.
O que é
preciso esclarecer é que a crise vivida hoje pela UnB teve origem lá atrás,
quando o governo Dilma, defendido hoje de forma agressiva e irracional por
estudantes e professores, lançou no final de 2014 o lema vazio “Pátria
Educadora”, seguido logo após de um corte brutal de R$ 10,5 bilhões ou 10% de
todo o orçamento do MEC, para fazer frente à recessão que batia as portas do
Planalto.
Obviamente
que esse fato é escondido dos alunos que seguiram ontem para frente do
Ministério da Educação, onde promoveram um quebra-quebra que contou com o apoio
sempre providencial de blackblocs e onde se viam também as bandeiras vermelhas
do MTST e do MST. Tudo conforme manda a cartilha dos partidos de esquerda,
empenhados, isso sim, em destruir as instituições públicas, lançando uns contra
os outros e criando o caos geral.
Para uma
universidade que de gratuita nada tem, já que custa bilhões aos pagadores de
impostos, o reconhecimento de que o orçamento não dá para pagar as despesas
crescentes, traz implícito também, nas entrelinhas, que o modelo de gestão
baseado e lastreado nos dogmas dos partidos de esquerda, para onde estão
voltadas toda a sua orientação, inclusive pedagógica, vem produzindo os mesmos
frutos murchos colhidos na era petista.
O fato é
que parte da UnB virou as costas para a comunidade. Não participa, nem colabora
com propostas acadêmicas para os diversos momentos de crise vividos pelos
brasilienses, como a falta de segurança, desmatamentos e outros problemas que
tem assolado a comunidade.
Ao invés
disso, tem desfilado de mãos de dadas com partidos políticos de esquerda,
criado cursos sobre o golpe e outras tolices. Dá mais atenção aos alunos que
não querem aula, usa a instituição para prejudicar a universalidade. Um olhar
sobre a produção acadêmica, uma obrigação dessa instituição, mostra um deserto
árido e diz muito sobre a baixíssima produção quando comparada a outras
instituições mundo afora. Fosse vivo hoje, Darcy Ribeiro não reconheceria sua
criação.
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A frase que não foi pronunciada
“A
baderna é um direito de todos e dever do estado?”
(Dona Dita revoltada com estudantes universitários
que depredam o que todos nós suamos para pagar.)
Nomeada
»Raquel Guimarães Ulhoa é a nova assessora especial
da Subsecretaria de Relações com a Imprensa, da Secretaria de Estado de
Comunicação do Distrito Federal.
Concurso
»Algum engenheiro do DER conseguiria dar uma
solução para os motoristas se convencerem de que a direita é livre para as
primeiras quadras pares no Lago Norte?
(*) Circe Cunha – Coluna “Visto, lido e ouvido” – Ari Cunha – Correio Braziliense
– Foto/Ilustração: Blog - Google
Que artigo mais tendencioso!! Começa atacando o orçamento da universidade, fala da progressão salarial dos funcionários, critica os professores que se aliam à esquerda e finaliza dizendo que os alunos não querem aula.
ResponderExcluirCaramba, foi difícil filtrar as poucas informações que a repórter apresenta.