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Sucessão antecipada: Leonardo Bessa - Procurador-geral de Justiça do DF. - (Mais rigor no TSE sob a presidência da ministra Rosa Weber)


Sucessão antecipada
O mandato do procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bessa, termina em dezembro, mas a seleção da lista tríplice para a sucessão do novo chefe do Ministério Público do DF deve ser antecipada. O objetivo seria evitar que a escolha interna trombe com as eleições gerais, de presidente, governador, senador e deputados. Provavelmente, a campanha interna ocorrerá em setembro. Mas a questão ainda precisa passar pelo crivo do Conselho Superior do Ministério Público, o que deve ocorrer na próxima sessão ordinária, em 13 de julho. O futuro chefe do MPDFT assumirá um mês antes do governador ou governadora a ser eleito em outubro. 

O peso do apoio
No meio político, a expectativa é de que o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, que exerce também o cargo de subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, será o grande padrinho na nomeação do próximo procurador-geral de Justiça do DF. Ele é uma das pessoas mais ouvidas pelo presidente Michel Temer na área do Judiciário. Certamente vai influenciar na nomeação. Mas a expectativa entre promotores de Justiça é de que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também seja ouvida.

Mais rigor
A composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tomará posse em agosto, tem desanimado políticos que precisam enfrentar impugnações de suas candidaturas para garantir participação nas eleições. A avaliação é de que, sob a presidência da ministra Rosa Weber, tendo Roberto Barroso como vice, e Edson Fachin no plenário, será difícil emplacar teses que despertem dúvidas quanto à aplicação da Lei da Ficha Limpa. Rosa Weber, aliás, tem como assessor de gabinete o juiz Fernando Barbagalo, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), titular da 7ª Vara Criminal, onde tramitam os processos da Operação Caixa de Pandora. 

Reajuste de taxas de cartório do DF volta à pauta do Senado
O projeto que prevê reajustes de até 747% nas taxas de cartórios voltou à pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A tramitação da matéria foi interrompida no ano passado depois da ação do senador José Antônio Reguffe (Sem partido/DF) que chamou a proposta de “bolsa-cartório”. No ano passado, o então presidente da CCJ, Edison Lobão (MDB/MA), retirou o projeto da pauta, para uma reavaliação. Agora o texto, já aprovado na Câmara dos Deputados, está novamente em tramitação. Reguffe voltou ontem a criticar a iniciativa. “Esse projeto só beneficia os donos de cartório, contra a população”, reclamou.

Homenagem na advocacia
O escritório de advocacia Caputo Bastos & Fruet realiza hoje uma homenagem aos pioneiros da advocacia do DF. São escritórios inscritos na OAB/DF com mais de 30 anos de atividade.


Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Fotos: Carlos Moura/SCO/STF – MPDFT/Divulgação – Correio Braziliense






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