Sem
acordo, grupo de Frejat segue rachado para as eleições - Depois de uma
longa reunião que entrou pela madrugada, não houve acordo para que o ex-presidente
da OAB/DF Ibaneis Rocha (MDB) e o deputado Alberto Fraga (DEM/DF) saiam
candidatos juntos. Integrantes do grupo que apoiava Jofran Frejat (PR), eles
devem encabeçar chapas adversárias no primeiro turno como candidatos a
governador.
Ibaneis
tem o MDB, PP e o Avante, uma frente com estrutura, recursos e o maior tempo de
televisão da campanha. Fraga deve ser candidato com o apoio do PR. É possível
que concorra com Flávia Arruda (PR) como vice. Ele deve buscar uma aliança com
o PSDB, que tem o deputado Izalci Lucas como pré-candidato.
O
ex-presidente da OAB/DF vai montar a chapa dentro de seu grupo político.
“Agora, vamos mostrar que somos a novidade da eleição. Vamos para a rua”, disse
Ibaneis aos aliados. Por ter sido o deputado federal mais votado em 2014, Fraga
acredita que tem condições de vitória.
A análise
de políticos do grupo é de que Fraga arranca melhor, por ser mais conhecido,
mas Ibaneis pode surpreender na chegada às urnas, na reta final, por não ter
rejeição.
Com esse
racha, tudo pode acontecer nesta eleição. Quem alcançar entre 15% a 18% dos
votos estará no segundo turno.
Na
disputa à reeleição, Rodrigo Rollemberg (PSB) deve enfrentar Ibaneis Rocha
(MDB), Alberto Fraga (DEM), Eliana Pedrosa (Pros), Rogério Rosso (PSD),
 Izalci Lucas (PSDB), Júlio Miragaya (PT), Fátima Sousa (PSol), General
Paulo Chagas (PRP), Alexandre Guerra (Novo) e Major Paulo Barreto (PRTB).
Há chance
ainda de algumas candidaturas se fundirem, mas a tendência é de que haja muitos
concorrentes. O prazo para o fim das convenções é domingo (05/08), mas até 15
de agosto, último dia para registros das candidaturas na Justiça Eleitoral, há
possibilidades de mudanças.
“Fechar
uma aliança com Rollemberg é um desejo meu e do Ciro”, diz presidente do PDT
Após o
pré-candidato ao Palácio do Planalto Ciro Gomes (PDT) declarar apoio ao projeto
de reeleição do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), o presidente nacional
pedetista, Carlos Lupi, ratificou a fala do presidenciável e disse acreditar
que o socialista seja o melhor nome para governar o Distrito Federal pelos
próximos quatro anos. 
“Fechar uma aliança com Rollemberg é um desejo meu e do
Ciro. Ele é uma rara exceção aos demais governadores de Brasília, que, marcados
pela corrupção, acabaram presos. Sua honestidade e honradez nos fazem acreditar
que seja o melhor candidato”, afirmou em conversa com o Correio.
Para a
aliança sair do papel, resta um ponto crucial: a declaração do suporte nacional
do PSB à candidatura de Ciro Gomes. O acordo teria como contrapartida o apoio
do PDT a candidatos socialistas a governos estaduais, a exemplo de Rollemberg.
O partido pode, ainda, seguir o candidato indicado pelo PT ou permanecer neutro
— essas duas possibilidades desfavorecem os planos do governador. A decisão
sobre o futuro da legenda será discutida na convenção partidária, prevista para
o último dia do prazo, 5 de agosto.
Apesar
das sinalizações, o acerto desagrada pedetistas da capital. A Executiva
Regional do partido lançou, no último mês, o ex-distrital Peniel Pacheco ao Palácio
do Buriti para se manter distante de Rollemberg. Até então, porém, a
candidatura não decolou; nenhum partido declarou apoio ao nome do
ex-parlamentar.
Questionado
sobre a possibilidade de uma intervenção da Executiva Nacional para garantir o
apoio do PDT ao PSB em Brasília, Carlos Lupi desconversou: “Vamos discutir as
possibilidades com as lideranças do DF”, disse.  
A aliança
com o PDT garantiria ao chefe do Palácio do Buriti cerca de 21 segundos a cada
um dos dois blocos de 9 minutos de propaganda eleitoral na tevê e no rádio. Por
ora, o governador acumula 48 segundos, graças a acertos com o PV e a Rede.
Ana Maria
Campos – Ana Viriato - C.B.Poder – Fotos: Minervino Junior/CB/D.A.Press -
Vinícius Santa Rosa - Correio Braziliense

 
 


