test banner

EleiçõesDF - Campanha curta, confusa e com muitas traições - Preso em operação da Polícia Civil coordena campanha do Fraga


Campanha curta, confusa e com muitas traições
Nunca se viu uma campanha eleitoral tão confusa. A seis semanas da votação em primeiro turno, a disputa está empatada, imprevisível. Faltam recursos em várias chapas porque a Justiça Eleitoral está liberando aos poucos o financiamento público. Quem tira dinheiro do próprio bolso está mais tranquilo, como Ibaneis Rocha (MDB), mas há crise em várias chapas, com demora na confecção de material de campanha e cabos eleitorais que se recusam a começar o corpo a corpo sem receber o pagamento. Candidatos não respeitam suas coligações e pedem votos para adversários na disputa ao Buriti. Nos grupos de WhatsApp, rolam as baixarias. Muito jogo sujo. Enquanto isso, os cidadãos comuns estão, em geral, indecisos e sem vontade de escolher seus representantes.

Preso em operação da Polícia Civil coordena campanha do Fraga
Ex-servidor do Tribunal de Contas do DF e da Câmara Legislativa, onde atuou como assessor do ex-deputado Leonardo Prudente, Gustavo Marques é o coordenador da campanha de Alberto Fraga (DEM). No governo atual, exerceu a função de diretor de Gestão Administrativa da Terracap. Em setembro, foi preso na Operação Sacerdote, da Polícia Civil do DF, sob suspeita de participação em crime de grilagem de terras. Foi escolhido, segundo a assessoria de Fraga, pela experiência em campanhas. Sobre a prisão, a assessoria diz que Gustavo não foi denunciado pelo Ministério Público e o inquérito da Polícia Civil não foi concluído.

Com apoio das associações do MP
A candidatura do deputado Chico Leite (Rede) ao Senado sofreu a impugnação da Procuradoria Regional Eleitoral. Mas a legalidade tem o apoio dos presidentes da Associação do Ministério Público do DF, Elisio Teixeira Lima Neto, e da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho. Eles entendem que, como o distrital já tinha mandato político na promulgação da Emenda Constitucional 45, pode concorrer. A chamada Reforma do Judiciário vedou a participação de membros do Ministério Público e do Judiciário nas eleições, mas há exceções.

Provocação na disputa por Ceilândia
Em campanha em Ceilândia, sua base eleitoral, a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSB) fez uma provocação ao vice-governador Renato Santana (PSD). “Você não será vice genérico”, disse para Eduardo Brandão (PV), da chapa de Rollemberg. Como Abadia, Renato disputa os votos dos eleitores de Ceilândia para a eleição à Câmara dos Deputados.

Mandou bem 
José Antônio Reguffe (Sem partido-DF) é uma das raras exceções de senadores que não cederam espaço para a posse de suplentes. Desde a primeira legislatura do DF, nove dos 12 senadores abriram a vaga para integrantes de sua chapa assumirem o cargo sem voto. Além de Reguffe, Pompeu de Souza e Meira Filho cumpriram todo o mandato.

Enquanto isso...Na sala de Justiça 
Essa campanha promete virar uma guerra nos tribunais. A ordem na chapa de Rollemberg é questionar cada ataque nas redes e no horário eleitoral ou pesquisa de intenção de votos com indícios de direcionamento. Ex-presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha (MDB) também vai debater ponto a ponto na Justiça. Na semana passada, ele ajuizou a primeira ação, criticando os gastos dos adversários sem lastro na arrecadação.

Qual será seu critério para escolha do diretor-geral da Polícia Civil? Rodrigo Rollemberg (PSB):
“O diretor-geral da Polícia Civil será escolhido em conjunto com o secretário de Segurança Pública. Deverá ser um delegado competente, de alto espírito público e sem ligações com grupos políticos”





Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Fotos:  - Correio Braziliense

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem