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Justiça condena Arruda a 7 anos e 6 meses de prisão por tentar comprar testemunha da Pandora


Justiça condena Arruda a 7 anos e 6 meses de prisão por tentar comprar testemunha da Pandora

O ex-governador José Roberto Arruda (PR) foi condenado a 7 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, pelos crimes de falsidade ideológica e tentativa de comprar uma testemunha para atrapalhar as investigações da Operação Caixa de Pandora. Foi com base nessa denúncia que Arruda passou dois meses preso em 2010, quando era governador do Distrito Federal, por decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A sentença foi proferida nesta segunda-feira (23/09), pelo juiz Newton Mendes de Aragão Filho, da 7ª Vara Criminal de Brasília.
Também foram condenados o ex-deputado Geraldo Naves, a quatro anos e quatro meses em regime semiaberto; Antônio Bento da Silva, a cinco anos e oito meses em regime semiaberto, e Rodrigo Diniz Arantes, ex-secretário particular de Arruda, a cinco anos e 11 meses em regime semiaberto. No caso de Haroaldo Brasil de Carvalho a pena foi extinta por prescrição, por ter mais de 70 anos. Entre os alvos da ação penal, o jornalista Weligton Luiz Moraes foi absolvido.
Prisão: O processo em que Arruda foi condenado tem relação com os fatos que o levaram à prisão, em fevereiro de 2010, quando ainda estava à frente do Governo do Distrito Federal. A prisão foi determinada pelo Superior Tribunal de Justiça, a pedido da então subprocuradora-geral da República Raquel Dodge, hoje procuradora-geral da República.
O episódio ocorreu em 4 de fevereiro de 2010. Antônio Bento, que à época trabalhava no Metrô-DF, foi flagrado pela Polícia Federal em uma lanchonete no Setor Sudoeste, ao entregar R$ 200 mil ao jornalista Edson Sombra – ligado a Durval Barbosa, delator do escândalo. O dinheiro faria parte de uma negociação de R$ 3 milhões para calar a testemunha.
Informados do encontro, policiais federais filmaram a cena e, logo depois da entrega, prenderam Antônio Bento. Em depoimentos à PF, Edson Sombra afirmou que o suborno teria sido negociado em nome do então governador José Roberto Arruda.

Fonte: Ana Maria Campos – Helena Mader – Foto: Ed Alves/CB/D.A.Press – C.B.Poder – Correio Braziliense


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