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Tadeu Filippelli (MDB) omite parte de sua história política - - Começa campanha para o comando do MPDFT - - Festival de Brasília começa hoje!


Parte da história
Nos programas eleitorais, Tadeu Filippelli (MDB) omite parte de sua história política. Ele se apresenta como o discípulo de Joaquim Roriz, mas esconde a parceria com Agnelo Queiroz (PT). A família Roriz tentou impedir a vinculação do nome do chefe do clã com Filippelli, que está em chapa adversária à candidata do grupo, Eliana Pedrosa (Pros). Mas a Justiça Eleitoral negou o pedido. O desembargador Souza Prudente considerou que o neto de Roriz, Joaquim Roriz Neto, candidato a deputado federal, não é parte legítima para pleitear a causa.

Começa campanha para o comando do MPDFT
Começa nesta segunda-feira uma nova campanha para o poder em Brasília. Em disputa, o comando do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Nove candidatos concorrem à sucessão do procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Roscoe Bessa. São eles: os promotores de Justiça Eduardo Gazzinelli, Libânio Rodrigues, Fabiana Costa, Cláudio Portella, Elisio Teixeira Lima Neto, Maurício Miranda, Gladaniel Palmeira de Carvalho e Paulo Gomes e a procuradora Katiê de Sousa Lima Coelho. A busca pelos votos termina em 22 de outubro, para a eleição da lista tríplice no dia seguinte. Como na corrida ao Buriti, há previsão de um debate para exposição de propostas, previsto para ocorrer em 4 de outubro. Os três nomes escolhidos pela classe serão submetidos ao presidente Michel Temer para a nomeação do próximo chefe do MPDFT. Bessa conclui o mandato em 5 de dezembro, depois de uma recondução, há dois anos. 

Novas chefias no Ministério Público, Executivo e Legislativo
O novo procurador-geral de Justiça ou a nova procuradora-geral de Justiça assume quando também chega ao cargo o próximo ou próxima chefe do Executivo e novos deputados distritais. Nos últimos quatro anos, a relação entre o MPDFT e o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) ocorreu sem sobressaltos. Na esfera criminal, até o momento, não houve nenhuma ação contra secretários, que têm foro no Tribunal de Justiça do DF e só podem ser processados por iniciativa do procurador-geral de Justiça. Do ponto de vista das ações contra políticos, destaca-se a Operação Drácon, que tirou a deputada Celina Leão (PP) da Presidência da Câmara Legislaiva e a transformou em ré por corrupção passiva, assim como os deputados Júlio César (PRB), Bispo Renato (PR), Cristiano Araújo (PSD) e Raimundo Ribeiro (MDB). No caso de Ribeiro, no entanto, a ação penal foi suspensa por decisão do STJ.

Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Correio Braziliense


Viva o Festival

Por Humberto Rezende

E o Festival de Brasília começa hoje! Não foi ontem, nem adianta tentar me corrigir. O festival começa quando a gente pode comprar ingresso e assistir aos filmes — não na noite só para convidados.

Não sei como têm sido as últimas edições, mas na época em que eu ainda frequentava a mostra, ir ao Festival significava chegar cedo para comprar ingresso, esperar horas na fila, aglomerar-se na entrada da sala de exibição e, abertas as portas, sair correndo para garantir um bom lugar, valendo praticar salto sobre cadeiras e arremesso de bolsa para marcar lugar. Quanta discussão já vi por causa de fileiras inteiras ocupadas por casacos?

Quem não fazia isso acabava sentado no chão ou do lado de fora, o que era o fim da picada. Tempos atrás, não tinha esse negócio de praça de alimentação do lado de fora para ficar bebendo cerveja. Quem não entrava tinha de andar até o Beirute e esperar umas três horas até os amigos chegarem para contar como a noite tinha sido. Que ator ou atriz estava lá, que filme foi aplaudido ou vaiado, que discurso acendeu ou revoltou o público.

Como é legal vaiar, aplaudir, rir e chorar no escuro do Cine Brasília lotado. Como é legal lembrar que arte e política estão misturados de um jeito inseparável. E como é bom notar que, desde os anos 1990, quando fui a meu primeiro Festival, o cinema nacional, que quase morreu naquela época, se recuperou e tem rendido grandes obras. Já passou muito filme ruim no Festival, mas já passou muita coisa genial. Inclusive filmada em Brasília, o que deve mesmo nos encher de orgulho.

Começa hoje o Festival de Brasília. Esse troço que insistimos em fazer todo ano e que movimenta a cidade de um jeito muito bacana, nos colocando para pensar, debater, encontrar velhos amigos que não vemos há anos e, eventualmente, nos apaixonar. Quantas histórias de amor não começaram no Festival? Sei de muitas. Viva o Festival!

Programação: https://goo.gl/nNqjvt



Correio Braziliense 



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