Escola sem partidarismos
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A frase que não foi pronunciada
*Por Circe Cunha
Ninguém tem a menor dúvida de que as discussões em torno da chamada
Escola sem Partido nasceu no seio da sociedade brasileira, preocupada com
disseminação progressiva e insidiosa dos ideais contidos nas cartilhas
marxistas, mormente nas orientações de Gramsci, quanto à necessidade de solapar
as bases da família tradicional e, assim, preparar o terreno para a implantação
do comunismo.
Transformadas em braços avançados dos partidos de esquerda nossas
escolas vêm sendo, há mais de uma década, utilizadas como sementário para a
implantação dessas ideias alienígenas, obsoletas e retrógradas. Um bom exemplo
desse trabalho de desestruturação paulatina dos processos de ensino pode ser
observado na maioria de nossas universidades públicas. Hoje, quem entra em qualquer
um desses estabelecimentos de ensino superior, bancado pelo pobre do
contribuinte, nota a deterioração não só do ambiente físico, mas se
assusta, sobretudo, com a hostilidade com que as massas estudantis e alguns
professores tratam todos aqueles que ousam pensar diferente.
A simples alusão a símbolos nacionais, como a bandeira, é motivo de
linchamento moral e físico. O problema maior é que a discussão em torno da
Escola sem Partido, uma questão que envolve múltiplos aspectos da complexa
ciência da educação, está em mãos de pessoas absolutamente sem o devido preparo
para um debate desse nível. Deixar um debate dessa importância entregue às mãos
de políticos, muitos dos quais subletrados e abduzidos por ideologias, além de
perda de tempo, pode resultar em proposições ainda mais esdrúxulas e contrárias
ao que realmente deseja a maioria da população.
Trata-se de uma discussão que, em muitos aspectos, avança muito além da
realidade da maioria das escolas do país. Falar em Escola sem Partido, quando
se sabe que muitos desses estabelecimentos espalhados pelo Brasil não possuem ,
sequer paredes , telhado , banheiro e carteiras, é como começar construção de
um alto edifício pela cobertura. Nos vários rankings que avaliam a qualidade do
ensino pelo planeta, nos quais o Brasil aparece sempre na lanterna, já está
mais do que provado que os problemas que afligem hoje a educação brasileira são
de outra natureza , muito mais básicos e urgentes.
O fato concreto é que a sociedade está a exigir correção de rumos. Para isso,
os contribuintes desembolsaram, até agora, segundo os números do Impostômetro,
aproximadamente R$ 3 trilhões na forma de impostos, tributos e outras taxas.
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A frase que não foi pronunciada
“Queres conhecer o Inácio, coloca-o num palácio.”
(Barão de Itararé (1895-1971)
De olho
»Itapoã Parque vai ser o próximo desastre ecológico que o novo governo
chama para si. Mais de 12 mil moradias calculadas sem infraestrutura e sem
planejamento. Não há estudo de impacto ambiental, o que seria o mínimo a fazer.
Os contribuintes vão ficar de olho nos valores pagos, uma vez que as
empreiteiras são as únicas que lucram com esse tipo de negócio.
IHB
»Por falar nisso, o governador Ibaneis deve ter cautela em condenar a
priori o modelo de gestão adotado no Hospital de Base. O Instituto Hospital de
Base ainda não teve tempo suficiente para concluir se a nova forma de
administrar é
bem-sucedida ou não.
Blitz
»Várias UPAs foram vistoriadas pelo Ministério Público do DF.
Irregularidades: falta de materiais mínimos, como algodão, roupa hospitalar,
banheiros sem manutenção, raios X com problemas. Não se pronunciaram sobre a
presença, ou não, do corpo funcional elencado na folha de pagamento.
Prata da Casa
»Michelle Bolsonaro levará para a nova moradia palaciana seu olhar
social e solidário. Se conseguir montar uma boa assessoria poderá deixar um
rastro de luz como primeira-dama. Nascida em Ceilândia, Michelle é o orgulho
dos brasilienses. Até hoje, nenhum conterrâneo da capital ocupou o palácio.
(*) Circe Cunha – Coluna “Visto, lido e ouvido” – Ari Cunha – Correio
Braziliense – Foto/Ilustração: Blog - Google
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EDUCAÇÃO
artigo oportuno e objetivo. Pena que sucinto
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