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À QUEIMA-ROUPA Deputado distrital Daniel Donizet (PRP)


Deputado distrital Daniel Donizet (PRP), Ouvidor da Câmara Legislativa

Você apresentou projeto de título de cidadão honorário de Brasília ao presidente Jair Bolsonaro. Quais são os atributos dele para ser um cidadão de Brasília?
Bolsonaro já mora aqui em Brasília há 28 anos, desde que se tornou parlamentar. Ele tem um carinho especial pela cidade, conhece todas as demandas, os problemas. 

Mas o slogan dele de campanha era “Mais Brasil e menos Brasília”. O que ele quis dizer?
Ele estava dizendo isso em relação ao meio político, defendendo que a política antiga deveria acabar. Nada a ver com a cidade de Brasília. 

Você acha que ele enxerga Brasília além da política?
Com certeza. Ele tem um carinho especial pela cidade. A esposa dele é daqui, da Ceilândia.

Entre as bandeiras dele, com quais você se identifica? Concorda com o decreto da posse de armas?
Concordo plenamente. Eu mesmo já passei por situações de que, se eu tivesse posse de armas, teria uma solução melhor. 

Conta essa história…
Tentaram entrar na minha casa. Moro num condomínio e um vizinho tentou entrar na minha casa, ameaçou meus filhos, minha família. Ele não conseguiu entrar. Chamei o serviço da polícia e tive dificuldades para acioná-la. O que Bolsonaro prega é que quem anda armado são os bandidos. Isso acontece na prática. Os homens de bem estão desarmados. Acredito que, se a pessoa sabe que se entrar na sua casa você pode ter uma arma, vai evitar.

Escola sem partido. Você que é professor também é a favor?
Sim. Professor está na escola para ensinar matemática, português, informática… E tem de deixar para os pais essa missão de tratar de qualquer outra coisa que não esteja ligada ao ensino. Professor não pode influenciar politicamente os alunos.

Como professor, você de alguma forma demonstra sua admiração pelo Bolsonaro?
Não. Nunca dentro da sala de aula. Sou professor de tecnologia e entro para tratar desse tema.

Você foi candidato em 2010 e teve 357 votos. Agora, com 9.121 votos, conseguiu se eleger. O que mudou?
Deu uma crescida, né? O diferencial foi as redes sociais. Colocava meu projeto e conseguia divulgar. A essência do discurso era a mesma. 

Você foi impulsionado agora pelo Bolsonaro, fenômeno de votos em Brasília?
Sim. Bastante. Eu e a Bia (Kicis). Ela é minha madrinha política.

Você se considera base do governo Ibaneis?
Eu me considero base. Por quê? Os projetos do Ibaneis são da minha linha. São projetos inovadores, arrojados. Ele prometeu apoiar meus projetos. Precisamos esperar ele trabalhar. 

Até participar de uma convocação extraordinária?
Estou analisando os projetos. Minha equipe técnica está avaliando. Se houver algum extremamente urgente, sou a favor. Se for para o bem da população, sim.

Vai indicar alguém no governo?
Não indiquei ninguém para nenhuma administração. Mas o que eu puder contribuir, para ajudar, pretendo indicar algumas pessoas no futuro.

O governador Ibaneis está aberto a isso?
Sim. Ele quer pessoas técnicas no governo. Conheço pessoas técnicas na área de educação e tecnologia e, com certeza, farei indicações no futuro. Se ele quiser aproveitar…

Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Correio Braziliense


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