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Acusada de desviar salário de assessora, deputada Erika Kokay vira ré


Acusada de desviar salário de assessora, deputada Erika Kokay vira ré. Justiça aceita denúncia de peculato contra a parlamentar do PT do Distrito Federal

A 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) acatou a denúncia por peculato contra a deputada federal Erika Kokay (PT) e o ex-chefe de gabinete da parlamentar Alair José Martins Vargas.

Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o caso teria ocorrido entre dezembro de 2006 e outubro de 2007. O processo envolve uma ex-servidora, Vânia Gomes.
Em depoimento, Vânia afirmou que o chefe de gabinete da deputada, na época em que Erika ainda era distrital, a convidou para ocupar nova função, com acréscimo salarial. A ressalva era que Vânia teria que “devolver” parte do salário que excedesse o recebido.
À época, a quebra do sigilo bancário teria confirmado repasses de ao menos R$ 13 mil da assessora para a conta de Erika Kokay.
O processo corria no Supremo Tribunal Federal (STF) que, em maio de 2018, remeteu o caso para a primeira instância, logo após a restrição do foro privilegiado. A denúncia foi rejeitada pela 7ª Vara Criminal. Mas, após contestação do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), a 1ª Turma Criminal da Corte deu provimento ao recurso.
Outro lado
Por meio de nota, a deputada afirmou que a acusação é infundada. “No tenho dúvida de que será uma oportunidade ímpar de provar definitivamente a minha inocência”, disse.

A petista ressaltou ainda que “as contribuições da ex-servidora a que se refere a denúncia eram destinadas ao partido, as quais foram devidamente reconhecidas e comprovadas por meio de recibos”.
“O Estatuto do PT determina que o parlamentar é responsável pelo recolhimento das contribuições partidárias de todos os filiados de seu gabinete.”

Erika Kokay frisou que “o MP e o Judiciário só tomaram conhecimento dessa acusação após eu encaminhar à Polícia Civil, em 2010, uma denúncia de tentativa de extorsão”.
Gabriella Furquim – Foto: Igo Estrela - Metrópoles 


1 Comentários

  1. Ela esqueceu de contar que a contribuição ao Partido vem descontada na conta da pessoa como Débito Regional PT, e é um percentual do salário e não boa parte do salário. Justiça Nela!

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