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GDF - Falhas na gestão da dívida ativa tiram R$ 30 bilhões dos cofres - Equiparação salarial de professores em estudo


Falhas na gestão da dívida ativa tiram R$ 30 bilhões dos cofres
O Governo do Distrito Federal é credor de cerca de R$ 30 bilhões em créditos tributários e não tributários. Esse é o valor estimado da dívida ativa do GDF, valor suficiente para resolver todos os problemas financeiros da capital federal. Mas a gestão da dívida é falha, o que atrapalha a cobrança e a restituição desses valores aos cofres públicos. A constatação é de uma auditoria do Tribunal de Contas, concluída no mês passado. Os técnicos da Corte identificaram uma série de problemas nas sucessivas gestões, como processos prescritos e cancelados antes da inscrição em dívida ativa, valores pendentes de inscrição, ausência de fluxograma de procedimentos de inscrição e morosidade no fornecimento de dados históricos sobre o estoque de créditos. Os auditores apontaram ainda a falta de informações sobre o histórico de valores recuperados, a ocorrência de fraudes e a lentidão na conclusão das apurações. A falta de uma solução informatizada nas agências de atendimento e deficiência da gestão da cobrança administrativa agravaram as falhas na gestão dessa dívida bilionária. O governo promete uma ofensiva para ampliar a recuperação desses valores.

Equiparação salarial de professores em estudo
É grande a expectativa dos professores com relação à implementação do Plano Distrital de Educação. Na semana passada, o governador Ibaneis Rocha assinou um decreto que cria um grupo de trabalho para colocar as diretrizes em prática. O chefe do Executivo deu prazo de 90 dias para que os integrantes do colegiado apresentem estudos para a implementação da chamada Meta 17 do plano. Esse dispositivo determina a valorização dos profissionais de ensino, "de forma a equiparar seu vencimento básico, no mínimo, à média da remuneração das demais carreiras de servidores públicos do Distrito Federal, com nível de escolaridade equivalente, até o quarto ano de vigência deste PDE". Ou seja, até o fim do ano.

Uma joia imobiliária pronta para a venda
Um valiosíssimo terreno de 72,8 mil metros quadrados, ao lado da Epia, do metrô e da Rodoviária Interestadual, acaba de ser reincorporado ao patrimônio da Terracap. O lote havia sido repassado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico em 2015, e o governo tentou repassá-lo ao  Hospital Sírio-Libanês por meio do programa Pró-DF. Mas o Ministério Público questionou o negócio e o governo desistiu da transação. Agora, a diretoria colegiada da Terracap revogou a transmissão do lote para o Pró-DF e reincorporou o imóvel ao seu patrimônio. Ainda não há previsão de quando a área será licitada.

Roubo de carros gera perda de R$ 13,4 milhões para o GDF
Além dos prejuízos aos proprietários lesados, os roubos de carros no Distrito Federal representam um desfalque nos cofres públicos. A legislação determina que o governo devolva o valor proporcional do IPVA pago pelo dono do veículo roubado. Só este ano, a expectativa do governo é de uma renúncia de R$ 13,4 milhões com o imposto, por conta desse tipo de situação. No ano passado, a Secretaria de Segurança Pública registrou 3.996 roubos de carros no DF. Em janeiro deste ano, foram 272 ocorrências. A boa notícia é que o número representa uma queda de 13,4% com relação ao mesmo mês do ano passado. De 2011 até 2018, houve 37,6 mil roubos de carros no DF.

Helena Mader - Coluna "Eixo Capital" - Fotos Ed Alves/CB/D.A.Press - Minervino Júnior/CB/D.A.Press -  Correio Braziliense  


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