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À QUEIMA-ROUPA: Anderson Torres, secretário de Segurança do DF


Anderson Torres, secretário de Segurança do DF

O ministro Sérgio Moro ligou para o senhor ou para algum representante da Secretaria de Segurança para avisar sobre a portaria?
Não havia necessidade de o ministro Moro ligar para nenhum de nós por conta dessa portaria. Ela trata apenas do atendimento de uma demanda do GSI ao Ministério da Justiça para reserva de tropas da Força Nacional de Segurança. O GSI precisa dessa autorização para poder planejar um eventual emprego. Agora, ele já recebeu o OK para a tropa, já o seu emprego, esse sim passa por uma coordenação conjunta com a SSP-DF.

A portaria que autorizou o uso da Força Nacional na Esplanada não menciona as forças do GDF. Isso representa uma intervenção na segurança do Distrito Federal?
Em hipótese alguma. Na verdade, não faria sentido mencionar. Essas tropas citadas na portaria são uma reserva do GSI para uma eventual necessidade de defesa do patrimônio público na Esplanada e das pessoas que neles estiverem. Entretanto, o emprego de tropas de segurança, independentemente da origem delas, deve sempre seguir um planejamento integrado, que inclusive já está previamente delineado em um acordo existente, denominado Protocolo Tático Integrado de Manifestações (PTIM).

Como é hoje a articulação entre a SSP-DF e o governo federal para garantir a segurança de prédios públicos e de manifestantes durante eventos e protestos?
A melhor possível. Já houve duas reuniões agora em abril, e seguiremos nos coordenando para prover a segurança dos cidadãos e do patrimônio público do GDF sempre no alto padrão com que o brasiliense está acostumado.

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Interrogatório marcado
O STJ manteve, na última quarta-feira, a condenação do conselheiro do TCDF Manoel de Andrade por improbidade administrativa. A defesa considerou a decisão "injusta" e vai recorrer. Ele ainda é alvo de uma ação penal por prevaricação, que tramita na Corte. O STJ marcou a audiência de instrução do caso para 24 de maio, quando serão ouvidas as testemunhas e haverá o interrogatório do réu. Manoel de Andrade tinha permissões de táxi e é acusado de engavetar um processo relacionado à prestação do serviço.

Helena Mader – Coluna “Eixo Capital” – Fotos: Barbara Cabral/CB/D.A.Press – Ed Alves/CB/D.A.Press – Correio Braziliense


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