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Bolsonaro sobre ideologia nas escolas: “Que tenha os dois lados”

Bolsonaro sobre ideologia nas escolas: “Que tenha os dois lados” O presidente afirmou que vai visitar o MEC uma vez ao mês, para dar continuidade às mudanças propostas na educação brasileira

Após reunião com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que os esforços do governo nessa área serão focados em acabar com o que chamou de “ideologia nas escolas” e em evitar que crianças se transformem em militantes.
“Há uma preocupação dos estados e municípios. Temos 200 mil alunos pobres, na área rural. Ali, dia sim e dia não, se canta, ao invés do Hino Nacional, o internacional socialista ou do MST. Há uma forte doutrinação ideológica”, disse o presidente. Para ele, se for para falar sobre política em sala de aula, deve-se abordar o viés da direita e da esquerda. “Se tiver, que tenha os dois lados”, defendeu o presidente.
Do ponto de vista da formação curricular e dos professores, Weintraub afirmou que o objetivo do governo será melhorar “tecnicamente” a educação brasileira, com ênfase na pré-escola.
“Hoje o Brasil gasta como países ricos e tem resultados como países pobres. Não interessa se votou ou não no presidente, a gente governa para todos os brasileiros”, avaliou o ministro.
“Os sem terrinhas podem existir, mas que termine a questão ideológica. O estado poderia interferir. Não podemos deixar que se formem militantes que não tenham futuro e que dependam pra sempre do estado”, prosseguiu.
A respeito da crise envolvendo o MEC e a possibilidade de cancelamento do ENEM, o ministro garantiu que o exame vai continuar e os alunos devem manter os estudos por ser uma prova “acirrada”.
“A gente está aqui temporariamente, então tem que deixar as coisas melhores do que como a gente encontrou. E a gente vai fazer isso. Tenho certeza”, terminou o ministro.
Previdência
A respeito do andamento da reforma da Previdência no Congresso Nacional, Bolsonaro disse que os estados legislativos são “independentes” e que deseja que o texto não sofra grandes alterações em sua proposta econômica.

“Eu gostaria que nossa proposta saísse na ponta da linha como entrou, mas sabemos que haverá mudanças. Espero que havendo qualquer desidratação, não seja um número que atrapalhe a reforma. Nós não queremos outra Venezuela aqui na América do sul”, disse.

Por Natália Lázaro - Foto: Rafaela Felicciano - Metrópoles 

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