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Durante seminário em Brasília especialistas abordam os 100 dias de governo de Jair Bolsonaro


Durante seminário em Brasília especialistas abordam os 100 dias de governo de Jair Bolsonaro - O encontro tratou de temas centrais que compõem a agenda econômica do país
Durante a manhã dessa terça-feira, 23/4, um time de peso participou do “Seminário Brasil 2019” promovido pela unidade de Brasília da Amcham (Câmara Americana de Comércio). O encontro teve como tema os 100 dias de governo de Jair Bolsonaro, completados no último dia 10 de abril, e contou com a presença de especialistas no assunto como Marcelo Guaranys, Secretário Executivo do Ministério da Economia, Roberto Piscitelli, Economista do Cofecon (Conselho Federal de Economia) e Sylvio Costa, fundador do site Congresso em Foco.
Durante a abertura do evento, que contou com a participação de cerca de 100 pessoas, entre empresários e empreendedores, o vice-presidente executivo da Amcham Brasil, Abrão Neto, que veio de São Paulo especialmente para o encontro, ressaltou o papel da Amcham para mercado empresarial do país.
“Em nome da Amcham Brasil, gostaria de dar as boas-vindas e agradecer a presença de todos. Nós somos uma entidade sem fins lucrativos, apartidária e que representa uma parcela muito significativa da comunidade empresarial brasileira. São mais de 5 mil empresas associadas de todo o porte econômico e de diversos setores da economia. Temos uma agenda muito moderna que visa promover e defender a melhora no ambiente de negócios e da competitividade na economia brasileira.”

Abordagem dos especialistas
O jornalista Sylvio Costa apresentou, por meio de dados empíricos, uma ampla análise das forças políticas que agiram nesses 100 dias e que serão relevantes para as movimentações do governo até o final do mandato de Jair Bolsonaro. Dentre os temas de maior destaque apresentados pelo jornalista estavam a área econômica e de segurança pública.
Marcelo Guaranys, Secretário Executivo do Ministério da Economia, abordou um dos carros-chefes desse governo: a agenda econômica. O secretário falou sobre a necessidade de redução do Estado, corte de gastos, desburocratização, reformas, aumento de produtividade e maior inserção do Brasil na economia internacional, além de comentar sobre as perspectivas da entrada no Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Outro tema de destaque foi a atuação do Ministério da Economia e os desafios que órgão tem pela frente. “É um grande desafio cuidar de todas as áreas políticas e econômicas unindo cinco ministérios. O Ministério da Economia agora junta Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio, Comércio Exterior, Trabalho e Previdência. São cinco Ministérios funcionando em um só, sob comando de um ministro. É importantíssimo juntar e dar o mesmo rumo, colocar o ciclo orçamentário dentro do mesmo órgão, debaixo da mesma linha. Isso vai dar um novo rumo para a política econômica”, declarou o secretário.

Com uma visão um pouco mais crítica, Roberto Piscitelli, economista do Cofecon (Conselho Federal de Economia) ressaltou a importância da participação da sociedade no governo. “O Cofecon e outras entidades da sociedade civil estão imbuídos do proposito de mobilizar a população no sentido de assumir um papel cada vez mais protagonista. Nós não queremos o crescimento a qualquer preço. De nada adianta excluir parcelas crescentes dos frutos dos avanços em matéria de educação, cultura, ciência e tecnologia.”

O economista finalizou apontando a necessidade do fortalecimento da indústria e tecnologia. “Nós queremos um país inserido em uma ordem internacional de forma soberana e não subordinado aos interesses das grandes potências. Nós não queremos mais uma economia mera exportadora de matérias primas. O fortalecimento da indústria e da tecnologia é a garantia de uma capacidade crescente de incorporar o valor agregado a nossa produção e uma vocação de liderança na formação de mão de obra mais qualificada e mais valorizada. Para isso é preciso olhar para frente”.

Ao final do evento o público direcionou dúvidas e questionamentos aos especialistas. O debate foi mediado pelo Dr. Luciano Souza, sócio das áreas de Compliance e Anticorrupção e Relações Governamentais no Cescon, Barrieu, Flesch & Barreto Advogados




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