Leonardo Mota Neto, 75 anos. Com passagens
pelos principais periódicos do país, o jornalista piauiense radicado em
Brasília travava uma batalha contra um linfoma recém-descoberto
O
jornalista Leonardo Mota Neto morreu na madrugada de ontem, aos 75 anos. Ele
travava uma batalha contra um linfoma recém-descoberto e estava internado no
Hospital Sírio-Libanês de Brasília havia cerca de uma semana.
Nascido em 3 de outubro de 1943, em Piripiri, no
Piauí, Mota veio há décadas para a capital federal, onde trabalhou em diversos
veículos de comunicação, incluindo o Correio Braziliense (assinou uma coluna de
1983 a 1989). Também foi editor do Jornal de Brasília e colunista do O Globo e
da Folha de São Paulo. Nos anos 1990, fundou a Carta Polis, site voltado para
assuntos de política.
Leonardo Mota Neto ainda trabalhou como assessor em
órgãos do governo federal, como Incra, Infraero e Ministério dos Transportes.
“A última viagem dele foi pelo Ministério do Trabalho. Ele era muito ativo.
Desde que foi internado, estava preocupado com o site. Até tirei do ar para
acalmá-lo”, comentou Ellen Rose Aguiar Barbosa, sócia de Leonardo na Carta
Polis.
Ellen Barbosa contou que Leonardo sofreu um choque
hemorrágico na madrugada de sábado para domingo. “Ele estava debilitado em
função da quimioterapia e dos remédios que teve que tomar nos últimos anos”,
comentou. Ellen destacou a dedicação da mulher e dos três filhos do jornalista.
“A família estava muito presente. Ele era uma pessoa muito positiva. Fez um
transplante de rim em 2012 e não estava se sentindo bem havia cerca de dois
meses. Tratamos como uma possível infecção, mas quando ele foi internado no
Sírio-Libanês, veio o diagnóstico de linfoma”, contou.
O velório de Leonardo Mota Neto ocorre hoje, a
partir das 13h, na Capela 2 do Cemitério Campo da Esperança. O enterro está
marcado para 17h.
Por Renata Rios – Correio
Braziliense
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