No Dia
Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher saiba quais os tipos de câncer mais
frequentes no gênero feminino
Oncologista
brasiliense Ludmila Thommen, aproveita a data 28/05, para alertar as mulheres
sobre a importância da prevenção da doença
O câncer pode surgir em qualquer fase da vida, e em
diferentes partes do corpo. Alguns são mais comuns em ambos os sexos, como os
tumores de pele melanoma ou não melanoma que, segundo o Instituto Nacional de
Câncer (INCA), a previsão para este ano de 2019, é de cerca de 172 mil novos
casos no Brasil.
Entretanto, quando focamos nos tumores mais
frequentes no gênero feminino, percebemos que o câncer de mama ainda é o que
mais afeta as mulheres. Mas segundo a oncologista Ludmila Thommen, há outros
tumores comuns entre as mulheres e que podem ser evitados e tratados, como o
colorretal, o de colo do útero e o de ovário. “O Dia Internacional de Luta Pela
Saúde da Mulher (28/05), é uma data muito importe para lembramos que a
prevenção dessas doenças é fundamental para a saúde das brasileira, afirma a
oncologista.
De acordo com a médica, alguns hábitos podem
potencializar o surgimento da doença e devem ser evitados, como o fumo,
sedentarismo, dieta inadequada, poluição e o estresse recorrente. “Além da
predisposição genética, é importante que cada pessoa leve em consideração os
hábitos não saudáveis e os fatores dos quais está se expondo”, alerta
Ludmila.
Saiba mais sobre a doença, prevenção e tratamento
Câncer de mama: esse é o que mais acomete
mulheres em todo o mundo. O surgimento após os 30 anos, sendo mais frequente
ainda nas mulheres a partir dos 50 anos. De acordo com a oncologista Ludmila
Thommen, as causas do surgimento são variadas, mas a prevenção é fundamental e
aumentam as chances de cura. Exames como a mamografia dos seios são os mais
recomendados na prevenção e tratamento. “É importante lembrar que por meio da
alimentação, nutrição e atividade fís ica é possível reduzir em até 28% o risco
da mulher desenvolver câncer de mama”.
Colorretal: Globalmente, o CRC é o segundo
câncer mais comumente diagnosticado em mulheres. A incidência começa a aumentar
significativamente entre as idades de 40 e 50 anos. O risco de desenvolver CRC
é influenciado por fatores ambientais e genéticos.
Não há sintomas na maioria dos pacientes com câncer
de cólon em estágio inicial e esses pacientes são diagnosticados como resultado
do rastreamento. Rastreamento colonoscopia é feito a partir 50 anos.
Colo do útero: esse tipo de tumor é causado
pela infecção do vírus HPV. Muitas mulheres têm o contato com o vírus e não
desenvolvem a doença. Entretendo, em outros organismos, assim que há o contato
com vírus, ocorre a alterações das células do útero, que pode evoluir para o
surgimento da doença. Por isso a prevenção é tão importante. Seja com consultas
e exames regulares com ginecologista, ou uso de preservativos (camisinha
masculina ou feminina).
Câncer de ovário: esse tipo de tumor não é
muito comum. Entretanto, é o mais difícil de detectar, pois é indolor e sem
sintomas. A oncologista Ludmila Thommen conta que infelizmente, muitas
pacientes só descobrem que estão com o tumor quando o câncer está em um estágio
muito avançado. Isso torna as chances de cura mínimas. “Fazer acompanhamento
regular com o ginecologista é muito importante para saber quais são as melhores
medidas preventivas, já que o exa me papanicolaou não detecta o câncer de
ovário”, finaliza Ludmila.
Destak
Comunicação
Stephane Paula