Reforma tornará Museu de Arte de Brasília sustentável e moderno. Até o momento já foram concluídos 16% dos trabalhos. Projeto do MAB é o primeiro elaborado com energia solar, o que permitirá zerar o custo com ar condicionado
Ganharam força nos últimos dias as obras de
reforma do Museu de Arte de Brasília (MAB). O projeto arquitetônico prevê
reparos completos de suas instalações, com o objetivo de suprir necessidades de
segurança e acessibilidade e adequar a estrutura predial a padrões mais
modernos de museologia. Até o momento já foram concluídos 16% dos trabalhos.
As
melhorias também contemplam a construção de espaço adequado para reserva
técnica, laboratório de restauro e conservação, sala de triagem para
recebimento e avaliação de obras, colocação de placas fotovoltaicas na
cobertura para geração de energia e climatização dos locais de exposição de
acervos.
Todo
esse sistema inteligente de condicionamento de ar e com energia fotovoltaica é
mais um item que fará da edificação do MAB um local sustentável.
O
diretor-presidente da Novacap, Candido Teles, destaca a importância do espaço
não só para movimentar a arte da cidade, mas como um projeto pioneiro que trará
segurança e terá o que há de mais moderno em termos de edificações desta
natureza.
“O
projeto foi desenvolvido para que Brasília tenha um dos melhores museus do
país. Qualquer obra de arte que vá para o MAB, a partir da sua reabertura,
estará em total segurança e com as melhores condições de conservação”, relata
Teles.
Energia limpa: O projeto do MAB é o
primeiro elaborado com energia fotovoltaica (solar), o que permitirá zerar o
custo com ar condicionado. O sistema de condicionamento do ar atende a
necessidades especificas para disponibilizar condições modernas e adequadas às
demandas do local, que receberá obras de arte com valores inestimáveis. Com a
tecnologia, o MAB terá um sistema de controle que permite ajustar e/ou corrigir
a temperatura em áreas do museu durante as 24 horas do dia.
Projeto pioneiro trará
segurança e oferecerá o que há de mais moderno em termos de edificações do
gênero 
O projeto prevê áreas para que as obras sejam
tratadas e expostas da melhor maneira dentro da estrutura do prédio. No subsolo
haverá um laboratório para restauração, sala de triagem para recebimento e
avaliação das obras, além de definição da área em que serão expostas. E também
há a previsão de um local de quarentena para que as obras fiquem quando
chegarem ao museu, caso seja necessário – a precaução vale para uma obra com
fungos, por exemplo.
No
térreo haverá, além das salas de exposição, biblioteca, espaço multiuso, um
café e ambientes para exposições externas. Todas as galerias atendem aos
critérios de iluminação adequada e controle de clima, com ajuste de precisão da
umidade e temperatura em tempo integral.
Identidade e
preservação: Erguido em 1960 e projetado por arquitetos da Novacap, a
edificação de traços elegantes e simples segue os preceitos da arquitetura
modernista do período pioneiro da capital. Sendo assim, houve a preocupação de
promover a melhoria da estrutura do local tentando, sempre que possível, manter
sua identidade original.
Com informações da Novacap.
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