DF tem déficit de mil salas de aula, diz Ibaneis. De
acordo com o governador, a crise econômica fez com que pais migrassem filhos de
colégios particulares para a rede pública
Distrito Federal enfrenta o déficit de
aproximadamente mil salas de aula na rede pública de ensino. Segundo o
governador Ibaneis Rocha (MDB), a escassez de espaços de aprendizagem é
agravada pela crise econômica. Sem dinheiro, pais retiram, cada vez mais, os
filhos de colégios particulares e procuram vagas nos escolas administradas pelo
GDF.
A declaração foi dada um dia após a manifestação feita por pais e
professores do Centro de Ensino Fundamental 2 (CEF 2), na Asa Sul, antiga
Escola Classe 107. O local deixará de ofertar o ensino integral no próximo ano.
Na segunda-feira (09/09/2019), a Secretaria de Educação afirmou que a
iniciativa faz parte da reorganização do ensino integral. Uma subsecretaria
para tratar especificamente do assunto será criada e os alunos matriculados na
modalidade poderão continuar no CEF Caseb (907 Sul).
Ibaneis Rocha confirmou a
informação. De acordo com o chefe do Executivo distrital, o governo teve de
remanejar alunos matriculados em tempo integral no CEF 2 de Brasília. Eles
serão transferidos para outro prédio – maior e com melhor estrutura.
Crise “Nós temos que encarar isso, e tenho apontado
um déficit muito grande de sala de aula. Nós temos muitos estudantes, em
virtude da crise, sendo retirados da rede privada. É, realmente, um momento
diferenciado na área de Educação”, analisou o governador. “Buscamos investimento
do governo federal. Hoje, no DF, o déficit é de mais de mil salas de aula”,
revelou Ibaneis.
Segundo o titular do Palácio do Buriti, o GDF começou a fazer
o planejamento a fim de enfrentar o problema em 2020. Do ponto de vista do
emedebista, o governo assumiu todos os alunos, apesar da crise. “Foram mais de
35 mil matrículas, além daquilo do que era esperado. Todos os alunos estão em
sala de aula. Não faltaram professores. Não está faltando merenda e nem
transporte”, ressaltou.
Escolas integrais: Apesar da polêmica sobre o CEF 2,
Ibaneis destacou que o GDF pretende trabalhar com escolas em tempo integral ou
com atividades no contraturno escolar durante todo dia. “O momento é de crise.
E isso deve ser entendido”, assinalou. Mesmo com cenário adverso, o governador
afiançou o objetivo do Buriti em proporcionar as condições necessárias para a
aprendizagem dos estudantes.
Ibaneis fez a declaração no Superior Tribunal de
Justiça (STJ), na manhã desta terça-feira (10/09/2019). O emedebista participou
da cerimônia de posse dos novos integrantes do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ). Candice Lavocat Galvão, irmã da Procuradora-Geral do DF, Ludmila Lavocat
Galvão, assumiu uma das cadeiras da instituição.
DF tem déficit de mil salas de aula, diz Ibaneis. De
acordo com o governador, a crise econômica fez com que pais migrassem filhos de
colégios particulares para a rede pública
Distrito Federal enfrenta o déficit de
aproximadamente mil salas de aula na rede pública de ensino. Segundo o
governador Ibaneis Rocha (MDB), a escassez de espaços de aprendizagem é
agravada pela crise econômica. Sem dinheiro, pais retiram, cada vez mais, os
filhos de colégios particulares e procuram vagas nos escolas administradas pelo
GDF. A declaração foi dada um dia após a manifestação feita por pais e
professores do Centro de Ensino Fundamental 2 (CEF 2), na Asa Sul, antiga
Escola Classe 107.
O local deixará de ofertar o ensino integral no próximo ano.
Na segunda-feira (09/09/2019), a Secretaria de Educação afirmou que a
iniciativa faz parte da reorganização do ensino integral. Uma subsecretaria
para tratar especificamente do assunto será criada e os alunos matriculados na
modalidade poderão continuar no CEF Caseb (907 Sul). Ibaneis Rocha confirmou a
informação. De acordo com o chefe do Executivo distrital, o governo teve de
remanejar alunos matriculados em tempo integral no CEF 2 de Brasília. Eles
serão transferidos para outro prédio – maior e com melhor estrutura.
Crise “Nós temos que encarar isso, e tenho apontado
um déficit muito grande de sala de aula. Nós temos muitos estudantes, em
virtude da crise, sendo retirados da rede privada. É, realmente, um momento
diferenciado na área de Educação”, analisou o governador. “Buscamos investimento
do governo federal. Hoje, no DF, o déficit é de mais de mil salas de aula”,
revelou Ibaneis. Segundo o titular do Palácio do Buriti, o GDF começou a fazer
o planejamento a fim de enfrentar o problema em 2020.
Do ponto de vista do
emedebista, o governo assumiu todos os alunos, apesar da crise. “Foram mais de
35 mil matrículas, além daquilo do que era esperado. Todos os alunos estão em
sala de aula. Não faltaram professores. Não está faltando merenda e nem
transporte”, ressaltou.
Escolas integrais Apesar da polêmica sobre o CEF 2,
Ibaneis destacou que o GDF pretende trabalhar com escolas em tempo integral ou
com atividades no contraturno escolar durante todo dia. “O momento é de crise.
E isso deve ser entendido”, assinalou. Mesmo com cenário adverso, o governador
afiançou o objetivo do Buriti em proporcionar as condições necessárias para a
aprendizagem dos estudantes.
Ibaneis fez a declaração no Superior Tribunal de
Justiça (STJ), na manhã desta terça-feira (10/09/2019). O emedebista participou
da cerimônia de posse dos novos integrantes do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ). Candice Lavocat Galvão, irmã da Procuradora-Geral do DF, Ludmila Lavocat
Galvão, assumiu uma das cadeiras da instituição.
Por Francisco Dutra - Foto: Rafaela Felicciano - Metrópoles
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EDUCAÇÃO