Caso
Bernardo: após confirmação do corpo, investigação é concluída. Peritos do IPDNA
levaram menos de seis horas para comprovar que o corpo encontrado na Bahia é do
menino. Inquérito policial deve ser entregue à Justiça até quarta-feira.
Marques Osório, de 1 ano e 11
meses, as investigações acerca do caso estão encerradas.
A Divisão de Repressão ao Sequestro.
Caso
Bernardo: após confirmação do corpo, investigação é concluída. Peritos do IPDNA
levaram menos de seis horas para comprovar que o corpo encontrado na Bahia é do
menino. Inquérito policial deve ser entregue à Justiça até quarta-feira. Marques Osório, de 1 ano e 11
meses, as investigações acerca do caso estão encerradas.
A Divisão de Repressão ao Sequestro.
Continua
depois da publicidade: (DRS) deve entregar o inquérito policial à Justiça.
até esta próxima quarta-feira (18/12). Acusado pelo homicídio triplamente
qualificado e pela ocultação de cadáver, o servidor público Paulo Roberto
Osório, 45, continua preso no Departamento de Controle e Custódia de Presos
(DCCP), no Complexo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no Parque da
Cidade.
A
identificação do corpo de Bernardo foi realizada em menos de seis horas pelo
Instituto Pesquisa de DNA Forense (IPDNA). A amostra para análise chegou por
volta das 13h de sábado (7/12), em posse do delegado Leandro Ritt, chefe da
DRS, na aeronave da PCDF que estava no povoado baiano de São João, no município
de Palmeiras — onde o cadáver foi encontrado por um morador da região.
O diretor
Samuel Ferreira, do IPDNA, ficou responsável por comandar os exames de DNA de
Bernardo. "Desde que o corpo foi encontrado, estivemos em contato com os
peritos da Polícia Civil da Bahia. Encaminhamos o nosso protocolo de
identificação, que possibilidade a celeridade no resultado de identificação.
Trata-se de uma técnica que desenvolvemos de análise por meio de tecidos
intermediários, como a cartilagem, pois o protoloco com ossos e dentes
demoram semanas ou meses", esclarece o médico-legista.
Baseados na
técnica de identificação de Brasília, os peritos selecionaram um pedaço de
cartilagem do joelho da criança. "Mesmo em avançado estado de
decomposição, conseguimos selecionar pedaços da cartilagem que ainda tinham
células viáveis para a análise. Feito o processo, comparamos com as amostras de
DNA dos pais, que tiveram a saliva coletada, e realizamos o exame. Não há
dúvidas de que o corpo encontrado é de Bernardo", afirma Samuel
Ferreira.
Fim das investigações: Para o delegado Leandro Ritt, com a confirmação
da identidade do corpo, não há mais processos para a finalização do inquérito
policial. "Assim, podemos concluir as apurações, até porque, fica
comprovado que Paulo mentiu em depoimento sobre a localização do corpo. Isso
corrobora com nossa tese de que, o objetivo dele, era que o corpo não fosse
encontrado e, desse modo, o sofrimento da família fosse perpetuado",
explica.
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até esta próxima quarta-feira (18/12). Acusado pelo homicídio triplamente
qualificado e pela ocultação de cadáver, o servidor público Paulo Roberto
Osório, 45, continua preso no Departamento de Controle e Custódia de Presos
(DCCP), no Complexo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no Parque da
Cidade.
A
identificação do corpo de Bernardo foi realizada em menos de seis horas pelo
Instituto Pesquisa de DNA Forense (IPDNA). A amostra para análise chegou por
volta das 13h de sábado (7/12), em posse do delegado Leandro Ritt, chefe da
DRS, na aeronave da PCDF que estava no povoado baiano de São João, no município
de Palmeiras — onde o cadáver foi encontrado por um morador da região.
O diretor
Samuel Ferreira, do IPDNA, ficou responsável por comandar os exames de DNA de
Bernardo. "Desde que o corpo foi encontrado, estivemos em contato com os
peritos da Polícia Civil da Bahia. Encaminhamos o nosso protocolo de
identificação, que possibilidade a celeridade no resultado de identificação.
Trata-se de uma técnica que desenvolvemos de análise por meio de tecidos
intermediários, como a cartilagem, pois o protoloco com ossos e dentes
demoram semanas ou meses", esclarece o médico-legista.
Baseados na
técnica de identificação de Brasília, os peritos selecionaram um pedaço de
cartilagem do joelho da criança. "Mesmo em avançado estado de
decomposição, conseguimos selecionar pedaços da cartilagem que ainda tinham
células viáveis para a análise. Feito o processo, comparamos com as amostras de
DNA dos pais, que tiveram a saliva coletada, e realizamos o exame. Não há
dúvidas de que o corpo encontrado é de Bernardo", afirma Samuel
Ferreira.
Fim das investigações: Para o delegado Leandro Ritt, com a confirmação
da identidade do corpo, não há mais processos para a finalização do inquérito
policial. "Assim, podemos concluir as apurações, até porque, fica
comprovado que Paulo mentiu em depoimento sobre a localização do corpo. Isso
corrobora com nossa tese de que, o objetivo dele, era que o corpo não fosse
encontrado e, desse modo, o sofrimento da família fosse perpetuado",
explica.
Por Sarah Peres - Foto: Arquivo Pessoal - Correio Braziliense
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JUSTIÇA