Guilherme Hamú, assessor na CLDF. Descrito como solidário e humilde
pelos amigos, Guilherme, 38 anos, morreu após sofrer um ataque fulminante
Generoso,
humilde e solidário. Essas são algumas das descrições que pessoas próximas ao
empresário Guilherme Hamú, 38 anos, atribuem ao ex-subsecretário de Atos
Oficiais da Casa Civil do Distrito Federal. Ele faleceu na manhã de ontem, após
sofrer um ataque fulminante debaixo do chuveiro, em Brasília.
Guilherme Hamú
é filho da chef de cozinha Maria de Fátima Hamú, proprietária do restaurante
especializado em cozinha sírio-libanesa Lagash Mediterranée, na 112 Norte. O
ex-subsecretário colecionava experiências no currículo. Desde fevereiro de
2019, atuava como assessor especial de gabinete na liderança de governo, na
Câmara Legislativa (CLDF). Também foi coordenador-chefe do Diário Oficial da
União (DOU), consultor do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e diretor
da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Formado em
agronomia pela Upis, o ex-assessor foi casado duas vezes e deixa dois enteados,
que considerava filhos. Nas redes sociais, o deputado Cláudio Abrantes (PDT)
homenageou e lamentou a morte de Guilherme. “É com grande tristeza, mas sempre
com resignação e confiança em Deus, que comunico o falecimento, aos 38 anos, do
amigo e assessor Guilherme Hamú, que atuava na liderança do governo, na Câmara
Legislativa. Engenheiro agrônomo por formação, atencioso e dedicado, Hamú era
um exímio entendedor do processo legislativo. Que haja paz no coração de todos
da família e que Nosso Pai receba esse amigo em seus braços. Deus abençoe a
todos”, escreveu o distrital.
A deputada
Arlete Sampaio (PT) também publicou uma homenagem ao colega. “É com imensa
tristeza que soube do falecimento de Guilherme Hamú. Jovem, inteligente,
competente, amigo. Lembrarei sempre o seu sorriso amigo e seu carinhoso
convívio. Meus sinceros sentimentos à família, sobretudo à sua mãe, Fátima
Hamú”, lamentou.
O velório de
Guilherme será hoje, das 8h às 13h, no Santuário Ecumênico 1 do Campo da
Esperança da Asa Sul. Após a cerimônia, o corpo seguirá para o cemitério de
Formosa, mesmo local onde o avô foi enterrado.
Mãe
batalhadora: Em entrevista ao Correio em março do ano passado,
Maria de Fátima Hamú contou da experiência de criar os filhos sozinha, após se
divorciar. “Quando me separei, o mais velho tinha 5 anos e ainda tinha outros
dois mais novos para cuidar. "Havia dias em que ia ao hospital para tirar
o gesso de um dos meninos pela manhã e levava outro para engessar à tarde. Eles
me ajudaram no restaurante depois que minha mãe morreu e também foram muito
presentes com meu pai", relembrou.
Por
Darcianne Diogo – Correio Braziliense
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