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GDF tenta parceria com União para construir novo polo imobiliário

GDF tenta parceria com União para construir novo polo imobiliário. Projeto foi apresentado por Ibaneis ao vice-presidente, Hamilton Mourão. Ideia é usar terrenos do Exército próximo à antiga Rodoferroviária. (*Por Bruna Lima)

Governo do Distrito Federal (GDF) propôs convênio com a União para construir um polo financeiro e imobiliário em terrenos do Exército que ficam perto da antiga Rodoferroviária. A ideia foi levada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRB), em reunião (16/12/2019).

Caso a parceria entre os governos local e federal para construir edifícios comerciais e residenciais seja firmada, o GDF pretende começar as obras em 2020. “É uma área nobre, que está sujeita a invasões a todo momento, mesmo com o Exército cuidando muito bem do espaço”, disse o governador.

O empreendimento foi planejado para ser implementado em um terreno de aproximadamente 400 hectares, na ponta do Eixo Monumental. Segundo Ibaneis, a parceria também atenderia a interesses do governo federal. “Eles têm muito essa visão na questão da privatização, de arrecadar recursos, e essa é uma área que pode render bons valores”, completou.

Mourão concordou em agendar uma reunião com as lideranças da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), com o Ministério da Defesa e outras representações nacionais para discutir a possibilidade de parceria.

Questionado quanto aos estudos de impactos urbanos e ambientais, Ibaneis disse que existe um “projeto consolidado, consultado junto ao Iphan [Instituto do patrimônio Histórico e Artístico Nacional] e órgãos ambientais, inclusive com preocupação em fazer barreira para proteção da Floresta Nacional”. 

O projeto é desenvolvido pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e prevê execução e recursos da iniciativa privada.

(*) Por Bruna Lima - Foto: Rafaela Felicciano  - Metrópoles. 


1 Comentários

  1. Só faltava esta! O Governo estimulando o INCHAÇO CRIMINOSO da Capital,cidade Tombada e classificada pela UNESCO de Monumento da Humanidade. Projetada para ser a Capital Administrativa do Brasil (esta a sua única função), foi objeto de Concurso Nacional entre arquitetos brasileiros, tendo vencido Lucio Costa, que apresentou um projeto inovador, de reconhecimento internacional. O Plano foi previsto para uma população de 500 000 habitantes suficiente para suportar a máquina governamental. As pessoas atraídas para o interior pela presença polarizadora da Capital deveriam ser distribuídas fora da cidade em locais suficientemente distantes de modo a evitar o seu inchaço. Para tanto o Governo deveria ter promovido o Planejamento Regional para todo o "vazio envolvente" do sítio escolhido para Brasília e preservar o Projeto Original como estabelece a Lei de Tombamento.

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