Zoo de
Brasília alerta para “alto risco de fuga” de veados. Fundação manifestou
preocupação com as condições precárias do setor de cervídeos e solicitou
reforma urgente para proteger os animais. (*Por Gabriella Furquim)
As condições precárias das
instalações do setor de cervídeos – família dos veados, cervos e alces –
preocupa a Fundação Zoológico de Brasília. Em despacho assinado na
quinta-feira (27/02/2020), a superintendente de Conservação e Pesquisa da
Instituição, Luísa Helena Rocha da Silva, alertou para o “alto risco de fuga”
dos animais.
O documento ainda expressa preocupação
com profissionais do zoo e os outros bichos. “Tendo em vista
a precariedade das ferragens, telas e dos mourões de sustentação, há um alto
risco de fuga e acidentes com os tratadores e também com os animais”, afirma
Luísa no texto.
O despacho solicita a “reforma urgente do setor dos
cervídeos, já que o mesmo encontra-se de maneira insustentável”. Ainda de
acordo com o documento, foram adotadas medidas paliativas nos recintos, que,
“com o passar do tempo, geraram grandes problemas estéticos e estruturais”.
Entre as espécies de cervídeos que podem ser
encontradas no Zoológico de Brasília, estão cervo-nobre, cervo-dama e veado-catingueiro.
Apesar de o documento ao qual a Grande Angular teve acesso versar sobre problemas em todo o
setor, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília informou ter realocado
“imediatamente o cervo com risco de fuga do recinto”.
O texto ressalta, ainda, que “a manutenção é uma demanda já prevista,
que está em processo para começar o mais rápido possível, e não é apenas
estrutural, mas também de modernização, com o objetivo de garantir o melhor
para os animais e para o público”.
A nota também informa que a “intervenção do recinto
será feita por meio de um contrato vigente de manutenção predial e está
prevista para começar em até 20 dias”.
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Gabriella Furquim - Metrópoles
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