Secretaria de
Turismo recebe os artesãos para a retomada dos trabalhos nas lojas
Os espaços foram
conquistados pela Setur-DF e fazem parte do projeto Rota do Artesanato para
impulsionar esse mercado Mãos que bordam,
tecem, pintam e montam a história de um lugar.
São as mãos
preciosas dos artesãos. Talento não falta a esses artistas, mas é preciso
oportunidade e pontos de venda para que essa arte seja apreciada e reconhecida.
Por esta razão, o artesanato sempre foi pauta prioritária para a Secretaria de
Turismo. Neste governo, os artesãos ganharam mais espaço, visibilidade e
confiança para continuar traduzindo sentimentos e emoções em peças e objetos.
O Governo do
Distrito Federal (GDF) vem se destacando no combate à Covid-19 desde o início
da pandemia, pois foi o primeiro ente da federação a adotar medidas assertivas
como o isolamento social. Esta foi uma das ações responsáveis pelo ritmo
desacelerado de infecção no DF e, também, por amenizar os impactos sobre a
economia local já que gradualmente o comércio está retomando suas atividades.
Hoje (27) foi a
vez dos shoppings reabrirem suas portas e, com isso, duas lojas
dedicadas exclusivamente à venda de produtos artesanais de artistas do
DF voltaram a funcionar. Essas lojas fazem parte do projeto da
Secretaria de Turismo “Rota do Artesanato” e estão localizadas no Pátio Brasil
(Asa Sul) e Alameda Shopping (Taguatinga). Todos os profissionais que
comercializam seus produtos nessas lojas são selecionados por meio de editais
de chamamento público da Secretaria de Turismo e devem possuir carteira do
artesão válida. O documento é emitido pela Setur e os editais são publicados no
site da Secretaria.
As lojas estavam
fechadas desde 18 de março, mas aos poucos, vão retomando suas atividades com
todo cuidado e segurança, porque cuidar da saúde de colaboradores e clientes é
fator primordial neste momento. Elas funcionarão com horário reduzido e foram
montadas duas escalas de trabalho para os artesãos, que precisam fazer o teste
para o coronavírus a cada quinze dias, oferecido gratuitamente pelo GDF em
parceria com a Fecomércio-DF.
Como artistas que
são, esses trabalhadores tentam se reinventar em meio à crise. O momento ainda
é de assimilar as adversidades e continuar buscando alternativas criativas. A
Secretaria de Turismo esteve, no tempo do isolamento social mais intenso,
orientando os artesãos para que continuassem em suas casas a realizar o seu trabalho.
Para isso, se empenhou por meio de parcerias com instituições como o BRB para
disponibilizar linhas de crédito especiais que garantissem apoio
financeiro, apresentou uma solução inovadora de comércio eletrônico que
possibilita aos artesãos venderem seus produtos pela internet, além de promover
constantemente o trabalho desses profissionais que vivem exclusivamente da
arte.
Para a Secretária
do Turismo, Vanessa Mendonça, o momento ainda é delicado, mas exige união e
ação para ajudar aqueles que lutam pela sua sobrevivência e contribuem para a
movimentação financeira do DF e, consequentemente, do país. “Estamos vivendo um
momento que exige medidas de precaução, mas o GDF e a Setur continuam atuando
para construir políticas públicas para passarmos por essa pandemia e olharmos
para o futuro. Com a retomada das atividades, não apenas a pessoa do artesão é
beneficiada, mas sua família e outros ao seu redor também. Vamos continuar
prestando o apoio necessário para que continuem sendo parte importante da cadeia
turística do DF. ”, destacou a Secretária.
Dorines França,
artesã há mais de 15 anos, disse que a reabertura da loja também abre outras
portas e traz um pouco mais de tranquilidade para aqueles que, assim como ela,
vivem de sua arte. “A arte é a minha vida. Amo o que faço e hoje só tenho a
agradecer e comemorar, porque agora temos de volta esse espaço tão esperado e
que a Secretaria de Turismo nos proporcionou para comercializar nossos
produtos. Ter o apoio e o incentivo da Setur faz toda diferença, principalmente
em meio a esse momento tão difícil que estamos vivendo ”, ressaltou a artesã.
Já para Ádia
Silveira, esse retorno às atividades significa matar um pouco da saudade, ainda
que com restrições. “Eu gosto do contato, da troca de energia com as pessoas,
de poder receber os clientes na loja e agregar valor exclusivo ao que faço.
Quando alguém chega e se encanta com alguma peça, eu posso ver o brilho nos
olhos da pessoa e isso me remete a histórias, emoções e sentimentos, porque
coloco amor em tudo que faço. Vamos continuar nos protegendo, mas agora sem
precisar nos mantermos tão distantes”, complementou.
Riqueza humana,
cultural e econômica: A importância do artesanato não é apenas cultural, é
também econômica; estima-se que no Brasil o artesanato movimenta cerca de R$ 50
milhões por ano e sustenta 10 milhões de pessoas. Só em Brasília, temos 11 mil
artesãos atuando e produzindo produtos elaborados com diversas técnicas e
materiais, sendo que Brasília, Guará, Riacho Fundo II e Santa Maria, juntos, passaram
a ter 1.366 artesãos cadastrados.
O setor movimentou no ano passado R$871 mil em todo
Distrito Federal. Somente nos shoppings, as vendas acumuladas das duas lojas
somaram R$ 288.900,57 desde a inauguração.
Com a reabertura
dos shoppings, abre-se também uma oportunidade para que as pessoas voltem a
circular e procurar por produtos artesanais, sempre de grande importância para
quem deseja algo peculiar de uma cidade. A arte pode beneficiar a vida das
pessoas de diversas formas, sendo expressão de sentimentos que lembram dias
melhores, acalentando os que sofrem, e também pode ser funcional para quem está
em isolamento.
Assessoria de Comunicação - Secretaria de Turismo do Distrito Federal - 61 99333-2148 -Fotos: Luis Tajes.
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BRASÍLIA 60 ANOS