''Precisamos trabalhar para gerar emprego'', diz Ibaneis Rocha. Para o governador o investimento em obras é uma das alternativas para o desemprego. Declaração foi dita durante a inauguração da Praça da Galeria dos Estados.
Durante live de inauguração da Praça da Galeria dos Estados, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) comentou sobre dificuldades enfrentadas durante a pandemia do novo coronavírus na área de emprego. "Vamos ter essa segunda onda de pandemia do emprego e da fome", declarou. Com a problemática, Ibaneis apontou para a urgência em oferecer trabalho à população. "Temos uma necessidade muito grande de gerar emprego no DF", apontou.
Uma das alternativas para resolver a problemática será o investimento no setor de obras. "Nós aceleramos as obras do DF até como uma forma de empregar as pessoas",informou. O objetivo, segundo o chefe do Executivo, é suprir o impacto do desemprego gerado pela crise do novo coronavírus. "Essa pandemia vai fazer com que a gente cresça no mínimo 20% o número de desempregos. Então quem tinha em torno de 250 mil desempregados no final do ano passado, a perspectiva de recuperação do desemprego nós estamos trabahando com números que superam 350 mil desempregados no DF. Então vamos ter que trabalhar muito para poder ajudar a movimentar novamente o DF fazendo com que essas pessoas que sofrem deixem de sofrer o máximo possível", finalizou.
Desemprego: Segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgada pela Companhia de Planejamento (Codeplan), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego total do Distrito Federal aumentou no DF em comparação ao ano passado. Em abril foram registrafos cerca de 333 mil moradores da capital desempregados. O número é 0,9% maior do que o do mesmo período do ano passado, quando havia 320 mil pessoas desempregadas na capital. Moradores de regiões de baixa renda foram os mais afetados.
Em cidades como Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA/Estrutural e Varjão, a desocupação passou de 25,8% para 30,1%, entre abril de 2019 e abril de 2020. Para efeito de comparação, cidades de média e alta renda viram o índice de desemprego nesse mesmo período cair de 17,5% para 15,8%. Mulheres, pessoas de 16 a 24 anos e negros estão entre os mais afetados.
Por Thais Umbelino - Correio Braziliense
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