Juíza federal proíbe GDF de reabrir mais atividades não
essenciais. Há algumas semanas, o GDF passou a flexibilizar várias medidas
de isolamentos e planejava realizar outras nas próximas semanas..
A juíza federal Katia Balbino de
Carvalho Ferreira, titular da 3ª Vara Cível, atendeu a uma ação cívil pública e
proibiu, no final da noite desse sábado (20/6), o Governo do Distrito Federal
(GDF) de flexibilizar as medidas de distanciamento social por causa da covid-19
e liberar atividades não essenciais. Ao Correio, o governador Ibaneis
Rocha (MDB) informou que recorrerá da decisão.
Na decisão, a magistrada dá o prazo de 10 dias para
o governo apresentar dados sobre a doença na capital do país, números de
leitos, informações a respeito dos estoques de equipamentos hospitalares e
eventual planejamento realizado para evitar aglomerações nas estações,
terminais e pontos de ônibus ou dentro dos veículos de transporte coletivo.
Katia atendeu, em parte, a um pedido conjunto do Ministério
Público Federal (MPF), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
(MPDFT) e Ministério Público do Trabalho (MPT) que pediu que o “Distrito
Federal se abstenha da liberação de toda e qualquer nova atividade não
essencial, enquanto, através de seus órgãos de vigilância em saúde, não
fundamentá-la específica, prévia e publicamente com evidências
técnico-científicas.”
Há algumas semanas, o GDF passou a
flexibilizar várias medidas de isolamentos e planejava realizar outras nas
próximas semanas. Como reabrir bares e restaurantes em 25 de junho ou 1º
de julho. Outro setor era os salões de beleza, que planejava retomar as atividades
em 1º de julho.
Correio
Braziliense - (foto: Barbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)