Mais uma
baixa: Bierfass do Gilberto Salomão fecha as portas de vez. O restaurante que
funcionava em um espaço próprio, comprado há muitos anos, foi fundado em 1969,
sendo o terceiro mais antigo da capital
Um dos pontos
de encontro de Brasília, o restaurante e bar Bierfass, localizado no centro
comercial Gilberto Salomão, no Lago Sul, uma regiões mais nobres e concorridas
de Brasília, fechou as portas de vez, de acordo com dois ex-funcionários do
local, que conversaram com a coluna.
O restaurante
que funcionava em um espaço próprio, comprado há muitos anos, foi fundado em
1969, sendo o terceiro mais antigo da capital. Segundo, os ex-funcionários, em
uma reunião, os proprietários decidiram encerras os serviços definitivamente
por conta da pandemia de covid-19.
Procurado pela
coluna, o empresário Janoel Ribeiro, um dos proprietários do Bierfass, e de
outros estabelecimentos, afirmou que está fechado por conta da pandemia e que
ainda há expectativa de voltarem aos serviços. A coluna deseja toda a sorte,
mesmo porque o Bier faz parte da história do DF.
Segmento em crise: Com a frase “Portas Abertas Já Retomada Segura”, o Sindicato de hotéis,
restaurantes, bares e similares (Sindhobar) iniciou uma campanha pela retomada
das atividades do setor. O presidente da entidade, Jael Antônio da Silva,
cobra das autoridades do Distrito Federal uma posição sobre quando e e de que modo poderão
reabrir as portas.
“400 bares e
restaurantes já fecharam encerraram as atividades e demitiram 10 mil
trabalhadores, mas se os estabelecimentos continuarem sem funcionar, das 10 mil
empresas do setor existentes no DF, três mil fecham e as demissões deverão
atingir um total de 40 mil pessoas.”
A grande preocupação dos
empresários, entre eles os de bares e restaurantes, é o fato de que nesta
semana termina o prazo para suspensão dos contratos de trabalho. “Com o fim do
prazo em que é permitida a suspensão do contrato de trabalho, o que vamos
fazer? Vamos reduzir as jornadas de trabalho dos empregados? Mas se não
voltarmos a trabalhar teremos mais à frente de demitir o pessoal, aí haverá os
encargos a serem pagos? São muitas decisões a serem tomadas e precisamos que o
governo nos dê respostas”, questionou.
Por Marcelo Chaves – Jornal de
Brasília
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COVID-19