Bem avaliado: Pesquisa do instituto Exata OP comparou a
popularidade, a partir de dados históricos, de todos os governadores do DF,
desde 2000, nos meses de maio do segundo ano de mandato. Com 61% de aprovação,
Ibaneis Rocha (MDB) está no topo da lista. Em sequência, vem o ex-governador
José Roberto Arruda (PL), que tinha 60% de avaliação positiva em 2008 (mais de
1 ano antes de estourar o escândalo da Caixa de Pandora). Joaquim Roriz recebia
o aval de 53% em 2000; Agnelo Queiroz (PT) de 28% em 2012; e Rodrigo Rollemberg
(PSB) de 32% em 2016. Em média, foram 1,5 mil pessoas entrevistadas e a margem
de erro é de 3%.
Rejeição: Ibaneis também está em vantagem na avaliação dos
que desaprovavam os governos nos meses de maio do segundo ano do mandato. Dos
entrevistados, 21% rejeitaram Ibaneis, a menor marca entre os políticos. Arruda
também vem logo depois, com 28% em 2000. Agnelo tem o pior número: 55% dos
entrevistados o reprovavam em 2012. Rollemberg — em 2016 — e Roriz —
em 2000 — registraram 48% e 36% de rejeição, respectivamente.
Recomendação: Uma recomendação do Conselho Nacional do
Ministério Público (CNMP), publicada na última sexta-feira, vai reforçar os
argumentos do governador Ibaneis Rocha (MDB) contra questionamentos judiciais
das decisões sobre abertura do comércio. O documento recomenda aos membros do
MP que, ao fiscalizar atos de execução de políticas públicas, respeitem a
autonomia administrativa do gestor. “Diante da falta de consenso científico em
questão fundamental à efetivação de política pública, é atribuição legítima do
gestor a escolha de uma dentre as posições díspares e/ou antagônicas, não
cabendo ao Ministério Público a adoção de medida judicial ou extrajudicial
destinadas a modificar o mérito dessas escolhas”, diz o texto assinado pelo procurador-geral
da república, Augusto Aras. Entidades representativas do MP criticaram a
recomendação.
Nada de tal pai, tal filho: Ao ser questionado por
jornalistas ontem sobre a relação com o presidente Jair Bolsonaro após a prisão
de Fabrício Queiroz, o governador Ibaneis Rocha (MDB) defendeu que a
responsabilidade de um dos filhos do presidente, caso seja confirmada, não pode
ser transferida automaticamente para o pai. “Entendo que essa questão do
Queiroz diz respeito ao filho, ao senador Flávio Bolsonaro (...). Então essa
relação precisa ser bastante esclarecida entre o Bolsonaro e o Queiroz para que
a gente não tenha uma criminalização da postura do presidente Bolsonaro por
seus filhos.”
Por Alexandre De Paula - Coluna "Eixo Capital" - Fotos: Ed Alves/CB/D.A.Press - Correio Braziliense
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