Viva o jornalismo
*Por Ana Dubeux
Entre os efeitos colaterais da pandemia por coronavírus, existe pelo menos um positivo: a valorização do trabalho dos jornalistas. Informar a população, acompanhar os avanços científicos, questionar dados, estampar as estatísticas, dar voz aos que estão à margem da ajuda do governo, entre várias outras rotinas diárias, são ações estratégicas para ajudar os brasileiros a ter repertório para lidar com uma crise de dimensões profundas e, às vezes, desumanas.
Nesta semana, uma notícia me deixou particularmente feliz, duelando com as tristezas diárias que somos obrigados a publicar. Monitoramento da Sala de Situação da Universidade de Brasília (UnB) mostrou que a editoria de Cidades do Correio Braziliense foi o portal de notícias que mais produziu reportagens sobre o novo coronavírus no Distrito Federal. Pelos números da UnB, 41,9% do material divulgado a respeito da pandemia no Distrito Federal foi produzido pelo Correio.
Na semana em que o Brasil chegou ao segundo lugar no ranking mundial de mortos, com 828 mil casos e 42 mil mortos, e o Distrito Federal viu o número de infectados chegar a 20 mil, saber que estamos contribuindo para informar a população da melhor forma possível, combatendo as fake news, é um motivo de satisfação enorme. O site do Correio registrou aumento de 110,61% no número de usuários e 100,12% no total de páginas visualizadas.
Os dados não expressam apenas a maior busca por notícias. Também percebemos uma audiência qualificada, que interage, sugere, critica, elogia, baliza nossos passos em busca de um caminho cada vez mais firme na produção de conteúdo sério e bem apurado. Além de dados oficiais e científicos, impactos nas cidades e no Entorno, procuramos levar bons exemplos, histórias de renascimento e de solidariedade, e entretenimento.
O jornal criou dois especiais. O Estamos, juntos!, que reúne histórias de superação da covid-19, de solidariedade, de shows, dicas de como vencer as dificuldades cuidando da saúde física e psicológica. Sensível às dificuldades dos diferentes segmentos da economia, o outro projeto é o Força, Brasília!, com as histórias de empresários que se reinventaram nesses três meses de pandemia. Além disso, criou um canal de comunicação no WhatsApp (99119-8919) para que as pessoas pudessem enviar dúvidas e sugerir assuntos que gostariam de ler na edição.
Nosso leitor sempre foi um severo ombudsman, puxando a nossa orelha a cada vírgula fora do lugar. Ainda bem. Há pouquíssima margem para erros quando falamos de saúde, ciência e medidas para preservar a vida humana. Só posso agradecer em nome de toda a nossa equipe e pedir que continuem com a gente nesse período tão crítico da nossa história.
(*) Ana Dubeux - Editora-Chefe do Correio Braziliense - Fotos/Ilustração: Blog-Google
*Por Ana Dubeux
Entre os efeitos colaterais da pandemia por coronavírus, existe pelo menos um positivo: a valorização do trabalho dos jornalistas. Informar a população, acompanhar os avanços científicos, questionar dados, estampar as estatísticas, dar voz aos que estão à margem da ajuda do governo, entre várias outras rotinas diárias, são ações estratégicas para ajudar os brasileiros a ter repertório para lidar com uma crise de dimensões profundas e, às vezes, desumanas.
Nesta semana, uma notícia me deixou particularmente feliz, duelando com as tristezas diárias que somos obrigados a publicar. Monitoramento da Sala de Situação da Universidade de Brasília (UnB) mostrou que a editoria de Cidades do Correio Braziliense foi o portal de notícias que mais produziu reportagens sobre o novo coronavírus no Distrito Federal. Pelos números da UnB, 41,9% do material divulgado a respeito da pandemia no Distrito Federal foi produzido pelo Correio.
Na semana em que o Brasil chegou ao segundo lugar no ranking mundial de mortos, com 828 mil casos e 42 mil mortos, e o Distrito Federal viu o número de infectados chegar a 20 mil, saber que estamos contribuindo para informar a população da melhor forma possível, combatendo as fake news, é um motivo de satisfação enorme. O site do Correio registrou aumento de 110,61% no número de usuários e 100,12% no total de páginas visualizadas.
Os dados não expressam apenas a maior busca por notícias. Também percebemos uma audiência qualificada, que interage, sugere, critica, elogia, baliza nossos passos em busca de um caminho cada vez mais firme na produção de conteúdo sério e bem apurado. Além de dados oficiais e científicos, impactos nas cidades e no Entorno, procuramos levar bons exemplos, histórias de renascimento e de solidariedade, e entretenimento.
O jornal criou dois especiais. O Estamos, juntos!, que reúne histórias de superação da covid-19, de solidariedade, de shows, dicas de como vencer as dificuldades cuidando da saúde física e psicológica. Sensível às dificuldades dos diferentes segmentos da economia, o outro projeto é o Força, Brasília!, com as histórias de empresários que se reinventaram nesses três meses de pandemia. Além disso, criou um canal de comunicação no WhatsApp (99119-8919) para que as pessoas pudessem enviar dúvidas e sugerir assuntos que gostariam de ler na edição.
Nosso leitor sempre foi um severo ombudsman, puxando a nossa orelha a cada vírgula fora do lugar. Ainda bem. Há pouquíssima margem para erros quando falamos de saúde, ciência e medidas para preservar a vida humana. Só posso agradecer em nome de toda a nossa equipe e pedir que continuem com a gente nesse período tão crítico da nossa história.
(*) Ana Dubeux - Editora-Chefe do Correio Braziliense - Fotos/Ilustração: Blog-Google
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