Observatório
da Mulher contabiliza 3,5 mil acessos em apenas um mês. Portal reúne os
principais dados e estatísticas sobre a realidade das mulheres do DF.
Lançado em junho deste ano, o portal do
Observatório da Mulher (>>>(https://bit.ly/3g7UtmV) já contabiliza quase 3,5 mil acessos desde que entrou no
ar. O canal foi criado a partir do Decreto nº 40476/2020, de 2 de março de
2020, do governador Ibaneis Rocha. A página oferece tanto acesso à informação
quanto mecanismos para que as mulheres peçam ajuda, caso estejam em situação de
violência.
“O nosso objetivo é justamente trazer transparência
e facilitar o acesso às informações, para que a realidade da mulher seja vista,
percebida, estudada e compreendida pela população do Distrito Federal, e que, a
partir disso, possamos pensar políticas públicas efetivas que vão de acordo com
essa realidade”, explica a secretária da Mulher, Ericka Filippelli.
Além de mais de 40 gráficos com dados comparativos atualizados sobre as
mulheres do DF nas áreas da saúde, segurança pública, educação, assistência
social e do trabalho, foram incluídas informações sobre os locais de
acolhimento, bem como sobre novos programas criados pela Secretaria da Mulher
(SM) em razão da pandemia da Covid-19. Também foram inseridos dados da
Secretaria de Segurança Pública (SSP) sobre os índices de violência doméstica
registrados no DF neste ano.
Canais abertos: Desde março, mais de 2,5 mil atendimentos remotos
foram feitos por meio da Campanha “Mulher, Você não Está Só”, pelo número de
WhatsApp e o e-mail que ficam disponíveis 24 horas para atender mulheres em
situação de violência.
No Observatório da Mulher também estão disponíveis todos os contatos da
rede de enfrentamento à violência no DF, com acesso direto ao Disque 190 e aos
números de Whatsapp da SM e da Polícia Civil, para que a mulher peça ajuda ou
denuncie o seu agressor.
Novos dados: Neste mês também foram inseridos novos dados sobre o
“Oportunidade Mulher”, programa de incentivo ao empreendedorismo feminino da
SM. Um deles aponta que mais de 65% das participantes dos cursos e oficinas do
programa estão desempregadas.
Esses e outros dados podem ser consultados no Observatório da Mulher,
que também traz informações sobre a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio,
e ainda dados referentes às formas de violência, o violentômetro e a Cartilha
da SMDF.
Além da SM, o Comitê Gestor do Observatório é composto pelas secretarias
de Educação, do Trabalho, da Saúde, do Desenvolvimento Social, de Segurança
Pública, da Casa Civil, e da Companhia de Planejamento do Distrito Federal
(Codeplan).
* Com informações da Secretaria da Mulher
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JUSTIÇA