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Disputa pela Presidência da Câmara Legislativa já começou


Disputa pela Presidência da Câmara Legislativa já começou : A quatro meses da eleição para o comando da Câmara Legislativa, a campanha começou. Hoje, o que se vê é um duelo entre o atual presidente, Rafael Prudente (MDB), e o eterno candidato Agaciel Maia (PL). Agaciel sempre desejou o comando do Legislativo e chegou perto em 2016, com o apoio do então governador Rodrigo Rollemberg, mas perdeu por pouco para Joe Valle (PSB). Dessa vez, no entanto, Agaciel não terá, como antes, a ajuda do Executivo. Será uma disputa de dois parlamentares articulados e com habilidade na negociação.

Centrão na mira: Agaciel Maia (PL) trabalha para ter o apoio do Centrão na Câmara Legislativa. É o grupo formado pelos deputados Eduardo Pedrosa (PTC), Daniel Donizet (PSDB), Reginaldo Sardinha (Avante), Roosevelt Vilela (PSB), José Gomes (PSB), João Cardoso (Avante) e Iolando Almeida (PSC).
Propostas de isenções no Zona Verde: O deputado Robério Negreiros (PSD) apresentou duas propostas ao projeto do Executivo de criação do Zona Verde, para cobrança de estacionamento em áreas residenciais e comerciais. Ele sugere que deficientes, com credencial expedida pelo Detran-DF, sejam isentos de tarifa e que cada morador possa parar, pelo menos, um carro perto de casa sem cobrança. As ideias foram encaminhadas à Secretaria de Mobilidade do DF.
Reguffe cobra e Guedes promete atualizar limites da tabela do IR: No debate sobre reforma tributária com senadores nesta semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu rever os limites da tabela do Imposto de Renda. Ele disse que concorda que há uma “tributação oculta” dos assalariados porque há anos o governo não atualiza esses valores. Guedes respondeu a um questionário do senador José Antônio Reguffe (Podemos-DF), que apontou uma defasagem de 103,87% nos limites do IR entre 1996 e 2020, considerando-se a inflação do período. “Quando o governo não corrige os limites da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, o que ele faz é aumentar a carga tributária de forma disfarçada para a população. Ele faz com que o assalariado pague mais imposto do que deveria estar pagando”, considerou Reguffe. Hoje é isento do imposto de renda quem ganha até R$ 1903,98. Se os limites fossem corrigidos pela inflação, estaria isento de pagamento de imposto de renda quem ganha até R$ 3881,85. Guedes disse que o governo pretende mexer nesse tema, mas apresentou a conta: “Se passarmos o limite de isenção para R$ 3 mil, o custo será de R$ 22 bilhões”.

Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Fotos: Minervino Júnior/CB/D.A.Press – Ana Rayssa/CB/D.A.Press – Blog-Google- Correio Braziliense


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